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Ana Maria Alves Galvão

1945 - 2020

A humildade e o amor. Servir era o que lhe trazia felicidade.

Estar em família era o que mais amava. Mãe de coração, adotou as duas filhas ainda bebês, e as amou como nem mesmo mães de sangue conseguem fazer em alguns casos. Dedicou a vida às filhas. Depois, aos netos. Ana era mãe, avó e amor, tudo ao mesmo tempo.

Era doula não apenas por profissão, mas também, e, sobretudo, por vocação. Trabalhou por anos no ofício. Quando finalmente se aposentou, pensou que havia acabado. Enganou-se. Não conseguiu abandonar a profissão que a havia escolhido. Resolveu seguir trabalhando como doula voluntária numa maternidade em Recife, onde ficou por anos. Ana Maria resolveu fazer da profissão uma missão, que cumpriu com muito êxito.

De personalidade forte, tinha fama de briguenta e superprotetora. Independente e à frente do seu tempo, era dona de um coração puro e humano. Era uma mulher de coragem e força. Exemplo de amor ao próximo. Vivia em função de fazer o bem, de doar e de ajudar. Esse é o legado que deixa.

Sentimos saudade todos os dias, e honraremos seu legado e você para sempre.

Ana nasceu em Recife (PE) e faleceu em Recife (PE), aos 75 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Ana, Karla Rocha. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Bárbara Aparecida Alves Queiroz , revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 7 de dezembro de 2020.