INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Bahia

Adalto Sena de Araújo, 62 anos

Um gênio das letras. Amante da vida e da poesia.

Adeildes Vidal de Souza, 56 anos

Ensinou que o cuidado e o zelo pela família são o bem maior da vida.

Adirce Lima Nobre, 85 anos

Ela era puro amor! Tinha o sorriso largo e o abraço mais acolhedor do mundo.

Adriane Alves Dos Santos, 26 anos

O apelido Linda não falava apenas de sua aparência, mas da beleza que Adriane trazia em sua alma.

Alai Dias Pereira, 45 anos

Pilotando sua moto pelo coração do oeste baiano, transportou pessoas e alegria.

Alfredo José Rosendo, 99 anos

Poeta sertanejo e exímio contador de histórias, sua arte exaltava a riqueza e a tenacidade do homem do campo.

Aloisio Alves de Figueiredo, 76 anos

Orador nato, gostava de declarar seu amor em discursos nas reuniões familiares.

Álvaro Jardim Fernandes, 26 anos

Aquele que estava sempre sorrindo e fazendo sorrir.

Alzilene Conceição Valverde, 56 anos

Lene representou alegria e resiliência desde o seu nascimento.

Amália Maria de Jesus, 89 anos

Frágil apenas na aparência, essa mulher cheia de força, amor e sorrisos viveu em função dos que amava.

Ana Cristina Rabacal de Araujo Góes, 57 anos

Graças à luta por uma educação de qualidade, conquistou seu espaço e, com mérito, tornou-se a diretora do colégio.

Ana Márcia Silva Correa, 56 anos

Amava cantar "Oh, quão lindo esse nome é" e dizia que a música era a sua fonte de determinação e força.

Andréa Maria dos Anjos Carvalho, 43 anos

Seu olhar penetrante e expressivo, traduzia, sem palavras, o que ia em seu pensamento.

Ângela Maria Santos Oliveira, 67 anos

Quando rezava o terço colocava em intenção todos que precisavam.

Antônia Afra dos Santos, 76 anos

Sabia tudo sobre chás. Sempre tinha, de memória, uma receita para curar dores.

Antonieta Santos Moraes, 88 anos

Mulher de muitas paixões, descobriu outros dons na felicidade. Escreveu um livro e viveu tudo o que imaginou.

Antônio Cipriano da Silva, 85 anos

Apelidava quem passava pelo Elevador Lacerda. Em casa, conversava com a plantas e pássaros.

Antonio da Silva Mendes, 74 anos

Seu Pela tinha como principal virtude a paciência.

Antônio dos Santos, 81 anos

Atento e com um raciocínio lógico incrível, Seu Antônio era fera no dominó.

Antônio Eduardo Rocha Santos, 59 anos

Motorista de ambulância querido por todos os pacientes. Torcedor do Bahia, e o maior pulador de carnaval do Bloco Zé Pereira.

Antônio Gomes Filho, 69 anos

Profissional dedicado ao trabalho, era teimoso e gostava das coisas do seu jeito.

Antonio João Penalva Almeida Argôlo, 52 anos

Se de sua vida tivesse escrito um livro, suas histórias prenderiam a atenção até do leitor mais desatento.

Antônio Jorge Portugal de Souza, 61 anos

Tom era a alegria de qualquer festa.

Antônio José de Carvalho, 58 anos

Colecionador de chapéus e máquinas de escrever, dizia que não gostava de presentes, mas sim da presença.

Antônio Rinaldo Lopes do Nascimento, 67 anos

Com seus bordões hilários, despertou sorrisos "inoxidáveis".

Antonio Santos Souza Filho, 80 anos

Ele era a própria festa. Todo domingo, vestia sua roupa mais alinhada, branca, e um chapéu de sua coleção.

Ario Magno da Silva, 40 anos

Aquele irmão carinhoso e protetor que todo mundo sonha ter na vida.

Arlindo José de Argolo, 66 anos

Sempre presente, em seu coração, em primeiro lugar, estava a família.

Armando Souza Sena, 88 anos

Criou a tradição de comemorar o Natal com jogos de bingo e dominó

Arnaldo Anselmo de Oliveira, 50 anos

Um dos líderes pelos direitos sociais mais atuantes de Salvador, sua ousadia e força inspirou e cativou.

Augusto Vaz Ferreira, 87 anos

Construiu uma pousada para os romeiros que chegavam à cidade de Bom Jesus da Lapa.

Avani Matos Rodrigues, 71 anos

A Dona Benta da Bahia era a única pessoa que sabia coçar as costas do neto.

Berneval Correia do Nascimento, 66 anos

Em seu bar, animaizinhos em situação de rua encontravam alimento, abrigo e muito afeto.

Boaventura Vieira Damasio, 64 anos

Tinha três grandes paixões na vida: o Vasco, os carros e as brincadeiras com os netos.

Carlos Alberto Fiusa de Castro Filho, 74 anos

Foi brilhante em todos os caminhos que trilhou.

Carlos Alberto Pereira, 57 anos

Baiano arretado que adorava botar o pé na estrada e também reunir a família em casa, com uma carne no espeto.

Celsa Maria dos Santos Ribeiro, 72 anos

Não teve filhos mas, com seu jeito de matriarca, era quem organizava as grandes reuniões familiares.

Celso Pedro da Silva, 84 anos

A felicidade de saber viver, de saber amar e de saber lutar por seus objetivos.

Celso Vagner Oliveira Souza, 58 anos

Carinho e disposição para ajudar o próximo nunca faltaram a ele.

Cícero Clemente de Sousa, 58 anos

Apaixonado por pescarias e pimentas em conserva.

Cisley de Santana Bandeira, 58 anos

Dono das "lives" mais animadas e ecléticas dos sábados à noite.

Clarice Pereira dos Santos, 58 anos

Arretada como uma boa baiana, foi forte e determinada. Sempre lutou pelas coisas que acreditava.

Cláudia Bispo dos Santos, 40 anos

Animava a casa da família com tiradas divertidas, sorrisos fartos e cantoria de MPB.

Cláudio Roberto Nunes da Silva, 46 anos

Sonhava em ter uma carreta para viver na estrada.

Claudionor Silvino da Cruz, 87 anos

Era um realizador de projetos, que construiu o sonho de muitas pessoas

Clayton Dias Pignata Cruz de Macêdo, 50 anos

Sua voz mansa era o timbre de ação do serviço ao próximo.

Clédes Magaly Gomes Rosa, 74 anos

Reverenciada por onde passasse, seu coração era uma casa cheia.

Clemente Alves Rêgo, 85 anos

Com amor construiu a casa onde criou os filhos e também as casas de todos eles, com as próprias mãos.

Clementina Campos de Oliveira, 66 anos

A companheira amada da família, a cantora de louvores que também amava o Roberto Carlos.

Cristiane Cortes dos Santos, 32 anos

Mulher batalhadora que esbanjava alegria e tinha um coração cheio de amor pela filha Sophia.

Débora Cássia Teixeira dos Santos, 55 anos

Adorava seriados mas, como uma perfeita "mãe leoa", era nos filhos que estava a verdadeira paixão de sua vida.

Decio dos Santos Beserra, 52 anos

Policial gente boa com coração de menino e alma leve, andava pela cidade de bicicleta, espalhando sorrisos.

Deraldo Sales dos Santos, 72 anos

A sua alegria era o farol de luz da família.

Djalma Oliveira da Silva, 53 anos

Cantando enquanto cozinhava, sabia como temperar a vida.

Donata Neres de Lima, 87 anos

Carinhosa, dona Nate tinha um abraço acolhedor.

Edinicia Vilas Boas Santos, 54 anos

Nice ensinou que "Quem pratica o bem coloca em movimento as forças da alma."

Edite Mota Dias, 80 anos

Viveu costurando afetos e multiplicando amor.

Edite Vieira Lima, 87 anos

Sempre sentava na frente de casa para conversar com as vizinhas.

Edith Pio Mororó, 80 anos

Tinha uma capacidade única de rir de si mesma, achando graça nas coisas mais simples da vida.

Edmilson Damasceno Lima, 52 anos

Qualquer motivo era o suficiente pra ele ligar o som, abrir uma cerveja e curtir o momento.

Edson Viana dos Santos, 46 anos

Grande companheiro, militante de causas sociais e de enorme coração.

Eduardo Duarte Silva, 47 anos

Com toda a sua fé católica, rezava pela chegada da vacina. Eduardo era dedicado em manter a esperança.

Eduardo Nunes da Silva, 38 anos

Enfermeiro dedicado e engraçado, era dono do sorriso mais iluminado e encantador.

Edvaldo Vilas Boas, 56 anos

Como todo baiano, gostava de ouvir samba, o bom e velho samba da Bahia.

Eleusina Guerreiro Sandes, 87 anos

Viveu alegremente: amou, viajou e soube aproveitar cada momento pelo simples fato de estar viva.

Eliene de Jesus Silva, 48 anos

Divertia-se compartilhando memes e pregando apelido nas pessoas.

Elisio Cláudio Bispo, 92 anos

Um homem simples e espetacular de um coração puro de amor com todos.

Eliúde de Faro Carvalho, 75 anos

Brilhava na cozinha, ao preparar pratos como se fossem obras de arte para conquistar as pessoas.

Emanuel dos Santos Nascimento, 67 anos

Tinha o engraçado costume de cochilar enquanto as pessoas conversavam.

Erineide Gomes de Oliveira, 55 anos

Em sua máquina de coser, produzia com perfeição vestidos iguaizinhos aos vistos na vitrine por sua sobrinha.

Eschyle Julia dos Santos Miranda, 18 anos

Uma jovem sonhadora, que tinha "cheiro" de Jesus e encantava todos com sua doçura.

Fernando Almeida da Rocha, 69 anos

Viveu sem ter a vergonha de ser feliz e enfrentou como um guerreiro as dificuldades da vida.

Francisco Vieira dos Santos, 72 anos

Gentileza em forma de pessoa, assim era o motorista que alegrava todos com sua cantoria.

Franklin de Araújo Ponchet, 69 anos

Um homem que transbordava luz, e fez disso seu ofício: iluminar todos os lugares por onde passava.

Frederich Nunes Assis Gouvêa, 45 anos

Um advogado roqueiro, brincalhão e beijoqueiro que vivia com intensidade fazendo da vida uma festa.

Gabriel de Lima Palmeira, 33 anos

Cheio de alegria, ria por tudo e qualquer coisa. Seu sorriso nunca será esquecido.

Gelson Lima Reis, 77 anos

A generosidade nele fez morada.

Gilberto Santos Medrado, 72 anos

Devoto do Bom Jesus da Lapa, ele caminhava todos os anos mais de mil quilômetros para adorá-lo.

Gildália Macedo Souza, 89 anos

"Ela era a nossa flor, Dália, símbolo de harmonia e gentileza."

Gildo Batista dos Santos, 66 anos

Sem disfarces, sua transparência no jeito de ser cativou respeito, carinho e admiração em muitos corações.

Gileno José Dias, 74 anos

Ser humano fantástico que, fazendo de tudo pela família, deixou grande exemplo de humildade.

Gilson Souza de Jesus, 62 anos

Pense no sol de Salvador. Pensou? Ainda mais pontual, quentinho e radiante era o “bom dia” de seu Gilson.

Gracielito Barbosa Santos, 70 anos

Orgulhava-se de ter participado da construção de quase todas as obras públicas de sua cidade.

Helenita Félix Borges, 89 anos

Mulher pequenina, de alma rejuvenescedora. De colo que acalma, da voz a paz ressoa.

Herbert Santos Silva, 34 anos

Animava qualquer pessoa que estivesse ao seu lado, e não resistia a um bom pagodão baiano.

Hildo Vieira de Lima, 83 anos

Levou várias picadas de cobra durante a vida, infortúnios que fortaleceram sua fé.

Ian Iago de Aguiar Gramacho Matos, 28 anos

Seus aniversários eram todos comemorados com festas temáticas, da decoração ao aniversariante fantasiado.

Iracildes Moreira Andrade, 73 anos

Dona Cida gostava da vida no campo, de fazer crochê e de saber tudo que se passava ao redor.

Iramar Carneiro de Oliveira, 43 anos

Para ele, dava pra ser oito e oitenta ao mesmo tempo.

Irenita Evangelista dos Santos, 76 anos

Amante dos perfumes, estava sempre muito cheirosa.

Isaac Souza Rocha, 38 anos

Momentos difíceis tornavam-se mais leves com ele. Além de ajudar, ele transformava tudo em histórias engraçadas.

Ivanda de Jesus Batista dos Santos, 45 anos

Mulher obstinada, não se abateu ante os desafios. Com o trabalho, família e amigos alcançou a alegria na vida.

Ivonete dos Santos, 76 anos

Seu maior atributo era a fé, e assim educou os filhos. Até enquanto pedalava, ela rezava o terço.

Jácome Eduardo Perrucho Brito, 54 anos

Deixou uma lição para todos: nunca é tarde para fazer o que te faz feliz.

Jaime Chen Tsong Miin, 73 anos

Trabalhador incansável e sempre bem humorado, confortava a todos dizendo: “A vida é assim mesmo!”

Jaime Pereira de Brito, 77 anos

Hábil com a bola nos pés na juventude e com a palavra de Deus na vida adulta, nunca aceitou discriminação.

Jamile Silva Leite dos Reis, 44 anos

Uma mulher forte que amava a família, o mar da Barra e o carnaval de Salvador.

Janaína Santana Andrade Silva, 38 anos

Uma verdadeira "inventora de eventos" para reunir a família.

Jandaira das Neves de Oliveira Santos, 57 anos

Amava as plantas e tinha um cuidado especial com o minijardim de folhagens e flores que mantinha no apartamento.

Jaqueline dos Santos, 38 anos

Seu passatempo favorito, sem dúvidas, era descobrir coisas novas e se redescobrir.

Jean Carlos dos Santos, 44 anos

Não gostava da desigualdade social: para ele, todos somos iguais.

Joana Maria de Jesus, 79 anos

Bondosa, fazia uma cocada de licuri e o melhor bolo de leite da região. Dona de uma bondade incalculável.

João Batista de Brito, 74 anos

A luta não o intimidava. Agarrava com unhas e dentes as oportunidades da vida. Ah, a vida! Como aproveitou.

João Gabriel Oliveira, 64 anos

Seu ano mais feliz foi 1994: o ano do nascimento do primogênito e do tetracampeonato do Brasil na Copa do Mundo.

João Rodrigues Souza, 79 anos

Suas mãos grandes e grossas, de uma vida de serviço pesado, tocavam com leveza e graça o cavaquinho nas festas.

Joel Ribeiro Martins, 75 anos

Foi dono da melhor barraca de caipifrutas dos municípios baianos de Prado e Itamaraju.

Joesio Alves Figueredo, 81 anos

Gostava de escrever, era amante de cordéis e publicou alguns livretos para que sua obra seja lembrada por muito tempo.

Joílson da Encarnação Silva, 52 anos

Em algum lugar, tem um axé bem alto tocando... é Joca, pedalando, com seu grande sorriso!

Jonhston Amâncio Paiva Santos, 55 anos

Apaixonado pelo Esporte Clube Vitória, vivia fazendo hora extra nos trabalhos.

Jorge Mascarenhas dos Santos, 53 anos

Um servo de Deus que amava a família e se destacava pela organização e responsabilidade.

Jorge Pereira de Oliveira, 65 anos

Para o faraó da Bahia a vida era uma grande festa.

Jorge Rotondano Sales Filho, 51 anos

Do esporte à gastronomia, fazia tudo com o coração. Era comédia certa e mestre da arte de fazer sorrir.

Jorge Santos Paixão, 67 anos

Gentil e solícito, fazia questão de ajudar os vizinhos. Nas mudanças e pequenas reformas, lá estava com sua disposição.

Josabeth Lima Assunção Aguiar, 82 anos

Adorava dançar e fazer bolos para adoçar a vida.

José Agnello Oliveira Campos, 45 anos

Além de carregar um sorriso constante, onde chegava, ele levava amorosidade, paz e soluções, sempre com tranquilidade.

José Almiro dos Santos, 68 anos

Um homem que gargalhava, torcia pro Esporte Clube Bahia e fazia questão de ouvir "A bênção, pai" todo dia.

José Anastácio de Melo, 95 anos

Fez da palavra de Deus um alento para os doentes e para o coração dos necessitados.

José Cardoso dos Santos, 60 anos

A alegria estava onde ele ia e no que fazia: no trabalho, na torcida pelo Bahia e na convivência com a família.

José Cosme dos Santos Costa, 60 anos

Devoto de Santa Dulce dos Pobres e de coração acolhedor, era fã de Chiclete com Banana e não perdia um carnaval.

José Irandir Alves da Silva, 71 anos

Entre todas as coisas que gostava de fazer, dormir com uma toalha na cabeça era a mais curiosa.

José Júlio Reis, 82 anos

Sempre sorrindo, dançava e se divertia nos Carnavais e serestas que tanto amava.

José Roberto dos Santos Rocha, 39 anos

Um cavaleiro incrível de coração imenso que amou demais a vida e a família.

José Vitor Ferreira Góes, 37 anos

Um apaixonado torcedor do Bahia que era pura alegria, bondade e amor.

Joselice Guimarães dos Santos, 63 anos

A taxista mais simpática de Salvador.

Josemi Antônio dos Santos, 46 anos

Amava sua tribo e tinha uma alegria transformadora.

Josenilton Machado da Silva, 52 anos

Era o despertador da família e um profissional tão dedicado que está em um porta-retratos na casa dos patrões.

Josina Oliveira, 80 anos

Era impecável em tudo que se dispunha a fazer e determinada a realizar seus sonhos.

Josivaldo Santana, 37 anos

“Amor pela vida”: essa foi a frase do último status do celular dele.

Jucilene da Silva Lima, 55 anos

Fez da propagação da fé sua missão maior na Terra, e será para sempre o maior exemplo de amor e generosidade para seus descendentes.

Juleuza Maria Cavalcante, 73 anos

Vaidosa, gentil e espirituosa, era um orgulho para a família que tanto amava e defendia.

Julia Maria de Jesus, 72 anos

Nos lábios sempre um batom vermelho, os cabelos ela enrolava na véspera para amanhecerem impecáveis.

Julieta dos Santos, 82 anos

Mãe de dez, avó de vinte e quatro, bisa de seis. "Família" era seu sobrenome.

Juscelino de Jesus Silva Cardoso, 64 anos

A falta de estudos não o impediu de ser um grande mestre na vida.

Justiniana Maria da Luz, 87 anos

Sua espiritualidade incluía ação e oração. Diariamente rezava o terço e, sem contar a ninguém, ajudava as pessoas.

Kleber Dias Barbosa, 50 anos

Líder comunitário que teve como lema de vida um mundo melhor para todos.

Larissa Correia, 33 anos

"Vou na sua casa pra você não morrer de saudades de mim", dizia ela antes de visitar a amiga.

Lásaro Góes da Silva, 69 anos

Muitas crianças tiveram a sorte de poder passear na carreta dele; ele amava mimar os pequenos.

Laura de Oliveira, 71 anos

Colocava a netinha no colo para ensinar orações; era puro amor e cuidado com os seus.

Lenilza de Jesus Silva Nascimento, 56 anos

Ela foi abrigo e acolhimento; mesmo sendo tão jovem, foi referência para filhos, netos e bisnetos.

Leoncio Cardoso, 85 anos

Amava os passarinhos, e as gaiolas que fazia eram só para não deixar escapar sua paixão por eles.

Levita Pina Lins, 86 anos

Gostava de estar cercada das três gerações de mulheres que ajudou criar. Para elas, deixou de herança a força.

Lindaura Santana Fidelis, 70 anos

Religiosa e tímida se descobriu cantora, jamais participava do coral sem estar com os longos cabelos lindíssimos.

Lourença Pais Bandeira, 87 anos

De alma aguerrida, enfrentou todas as dificuldades da vida com um lindo sorriso e o coração repleto de amor.

Lourival Goes Santana, 68 anos

Acreditava e dizia: "tudo vai melhorar, só precisamos acreditar e esperar".

Lucas Suzart Barbarino da Costa, 25 anos

Nunca gostou de lamentos... Superava as dificuldades com alegria.

Lucia Desideria Pires, 58 anos

Dona de um sorriso fácil e de um coração de lágrimas.

Lucidalva Guimarães Dos Santos, 67 anos

A crocheteira que possuía a habilidade rara de sorrir com os olhos, e de ser abrigo a quem dela necessitasse.

Lucilene Faustino da Silva Souza, 52 anos

Já doou o próprio fogão a um desconhecido, tamanha era a sua bondade com o próximo.

Lycia Margarida Brandão Cavalcante, 83 anos

Uma mulher de coração bom, guerreira da vida.

Manoel de Araújo, 84 anos

Alegre e bastante ativo, gostava de trabalhar como pedreiro.

Manoel Nunes de Oliveira, 94 anos

Filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá... Feliz é o homem que tem a sua aljava cheia deles!

Marcelo Anderson da Silva Lima, 44 anos

O Dr. Piabinha, que queria operar peixinhos quando criança, tornou-se o respeitado o Dr. Marcelo anos depois.

Marcelo de Souza Moura, 41 anos

Um homem de família, que amava o trabalho e o mar.

Márcio Alves Pereira, 47 anos

Gostava de dançar e fazer as pessoas sorrirem.

Márcio dos Santos Vinhas, 47 anos

No peito, um coração de ouro.

Maria Amélia Freitas do Carmo, 77 anos

Melhor amiga da Bené, amava a família e camarão. Não atendia ligações na hora de suas sagradas novelas.

Maria Aparecida da Costa Barbosa, 55 anos

Tinha ânsia de viver e vontade de servir.

Maria Carina Ricardo de Souza, 40 anos

Generosa e apaixonada por borboletas, gostava de tudo que as tivesse.

Maria Célia Batista dos Reis, 61 anos

Guardete com orgulho, suas maiores distrações eram ir à academia e cuidar das plantas.

Maria das Dores de Araújo Damasceno, 64 anos

Sua vida foi uma verdadeira lição e testemunho de amor ao próximo e a Deus.

Maria das Graças Araújo Lôbo, 73 anos

Empreendedora, do pedal de sua primeira máquina de costura até sua linda loja de aluguéis, ela sempre foi a estrela.

Maria das Mercês Rodrigues dos Santos, 63 anos

Mulher guerreira! Sem a sua alegria, o céu de Barra de Jacuípe não será mais tão azul.

Maria de Fátima Cezar dos Santos, 54 anos

Com seu coração enorme, ajudava quem precisasse, não importava o horário.

Maria de Lourdes de Lima Palmeira, 77 anos

Uma mulher empoderada, perfeita e determinada.

Maria de Lourdes dos Reis Gomes, 81 anos

A pessoa mais forte da família, exemplo de amor sem medida.

Maria de Lourdes Eduvirgens Ferreira, 69 anos

Mulher inesquecível, dona de olhar sereno, sorriso doce e colo acolhedor.

Maria de Lourdes Nunes, 70 anos

Católica exemplar, cuidou da família e praticou a caridade, ajudando quem precisasse.

Maria de Lourdes Santana da Silva, 69 anos

Reunia-se sempre com a família, onde quer que fosse, porque prezava a união de todos e queria estar presente.

Maria de Lourdes Silva Santos, 78 anos

Foi na cozinha, com seu tempero inconfundível, que ficaram as lembranças especiais.

Maria Eulinda Oliveira, 90 anos

Ela era pulsante, transbordava boa energia, alegria e vivacidade.

Maria Ferreira de Castilho, 74 anos

Levava na malinha a felicidade em forma de roupa nova, batendo de porta em porta, fazia a alegria da mulherada.

Maria Helena Pereira de Souza, 69 anos

Ensinou a amar. Não por palavras, por gestos... A mãe de todos nós tinha um sorriso e um olhar inconfundíveis.

Maria José dos Santos, 60 anos

A melhor amiga, companheira de vida e porto seguro da filha.

Maria Jose Leal da Cruz, 88 anos

Mãe protetora e leal, que fez jus ao nome e ao sobrenome.

Maria Luiza de Brito Santos, 59 anos

Adorava um supermercado e cozinhar era a maneira como dizia “eu te amo” às pessoas queridas.

Maria Luiza Pimentel do Carmo Souza, 82 anos

Nordestina arretada, podia ser definida em duas palavras: força e amor.

Maria Margarida Vieira de Araújo, 90 anos

A porta de Dona Guida estava sempre aberta para acolher as novas gerações.

Maria Raimunda Silva da Anunciação, 66 anos

Bastava olhar para a lua e as estrelas que vinha a vontade de conversar sobre o mistério da vida.

Maria Selma Santos da Conceição, 53 anos

Cheia de amor e alegria, Selma do Mulungu dançava desde que acordava até a hora de ir dormir.

Marileide Chaves de Andrade, 51 anos

Era uma verdadeira formiguinha, não resistia a um bom doce, mesmo que não pudesse comê-los.

Marinilza Guimarães Santos, 74 anos

Suas fotos sempre tinham uma flor... Amava as rosas, mas as orquídeas eram as suas favoritas.

Marisete Abreu Campos Gonçalves, 56 anos

Guerreira, recomeçou e construiu uma verdadeira história de amor. Nessa, cabiam todos, inclusive ela.

Marizete Luz Silva, 77 anos

Sua forma autêntica e franca de falar provocava risadas e despertava admiração.

Marli Duarte Silva, 60 anos

Fez de sua casa um refúgio, abastecido de muito feijão, cuscuz e conversas que aliviavam todo sufoco.

Mary Rangel Bastos Dias, 55 anos

Sogra amada, famosa pelo carinho, bom humor e alegria de viver. Adorava cantar e tomar sua cerveja.

Mezita de Jesus da Silva, 69 anos

Apesar das dificuldades, fazia questão de nunca reclamar. Dizia que era abençoada demais para não ser grata.

Midian Souza Rodrigues, 31 anos

Artesã indígena muito criativa; encantava pelo talento e amor que colocava em cada peça.

Mônica Silva dos Anjos, 40 anos

Tinha o sorriso como sua marca. A tia do RU era dona de uma risada fácil e estridente.

Myrthes Bacelar da Silva Chaves, 91 anos

De rouge, batom, perfume e espelhinho na bolsa, estava sempre pronta para tudo.

Natalino Ribeiro dos Reis, 70 anos

Para ele os bois e as vacas eram bichos de estimação.

Neide Teresinha Ribeiro, 59 anos

A generosidade e a bondade tiveram nome, sobrenome, endereço e um lindo sotaque baiano.

Neivda Gabira Silva de Lima, 32 anos

Dona de um par de olhos verdes, ela dizia que eram bonitos, não pela cor, mas pelo brilho que transmitiam.

Nélia Silva Guedes, 84 anos

Orientava os netos em relação ao que era certo e ao que deveria ser recusado por corromper o caráter.

Nestley Souza Santos, 54 anos

Sob o jeito calado e contido, um homem generoso e pacífico.

Neusa Torres Mesquita Gomes, 69 anos

Amava ficar em casa; de onde só saía para cuidar da criação e colher o que plantava na roça.

Nilton Ruppenthal, 66 anos

Respeito e honestidade marcam o legado que construiu na Bahia, sempre pensando nos outros.

Noélia Sena Santos, 69 anos

Professora amada por seus alunos e ex-alunos, era uma eterna adolescente em busca de felicidade.

Ofélia Gomes Campos, 70 anos

Mais do que ensinar sobre palavras e números, a professora Ofélia ensinou a viver com amor e afeto.

Olavo Gonçalves de Oliveira, 99 anos

Amante das tardes, olhava pro céu e dizia: "Hoje tá bonito pra chuva"! E não é que chovia?

Olga Stela de Souza Pedreira de Freitas, 68 anos

Preferia aproveitar o caminho a se preocupar com o destino.

Orlando Guedes de Matos Júnior, 34 anos

Baiano que não reclamava da vida. Trabalhava na rua 25 de Março e amava a sua família.

Osemar Rodrigues, 53 anos

As pescarias eram uma verdadeira terapia para Osemar, e o ato de fisgar ou não algum peixe não passava de um detalhe.

Osmar Soares, 78 anos

Quando ele começava uma prosa não tinha hora pra parar!

Osvaldo Fernandes de Souza, 77 anos

Os momentos mais preciosos para Seu Osvaldo eram passados em família, na fazenda: era lá o seu lugar de paz.

Osvaldo Guedes, 87 anos

Quando não queria atender alguém, se escondia atrás da janela que, por sinal, era transparente. Todo mundo ria.

Paulo César Ribeiro da Silva, 55 anos

Um saudosista que contava histórias como ninguém.

Paulo Roberto Minervino Russo, 67 anos

Ele foi uma imensidão de afeto e coragem diluídos num mar de amor.

Pedro de Souza, 69 anos

Dedicado em tudo que fazia, disciplinado e vitorioso, cobriu os familiares de cuidado, amor e afeto.

Ramon Barbosa Santos, 43 anos

Seu perfume era inebriante. Deixou seu cheiro de saudade.

Reinalda Conceição, 72 anos

Uma mulher de alma pura, que amava bonecas, a Branca de Neve e os sete anões.

Rejane Santana da Silva, 43 anos

Ela era aquela pessoa que te ouve na insônia, que sabe da sua vida e que soma amizades por onde passa.

Renato Borges Varjão, 73 anos

Em seu comércio, tratava todo mundo como “meu filho” ou “minha filha” e conquistava a todos com seu sorriso.

Renato Cortês, 90 anos

Se vestia de forma simples e elegante, suas calças tinham que ter vincos e estar sempre muito bem passadas.

Rennyl Nascimento dos Santos, 72 anos

Um anjo bom que, além dos filhos gerados, tinha muitos filhos do coração.

Roberto Sérgio de Oliveira, 64 anos

Dono de um abraço apertado e de um sorriso lindo, que formava covinhas profundas.

Robson Borges dos Santos, 43 anos

Gostava de visitar a irmã para tomar café e colocar o papo em dia.

Ronaldo Neri de Souza, 40 anos

O homem determinado, que ofereceu muito mais que empregos para a sua comunidade.

Rosângela Rebouças dos Santos, 65 anos

Mulher trabalhadora que nunca desistiu de seus sonhos e era exemplo de luta e perseverança.

Rosenildo Ribeiro Santos, 62 anos

Dizia não ter medo de cobra, mas bastou avistar uma no terreno para nunca mais voltar lá.

Rui Sérgio Ferreira Gaspar, 57 anos

Tendo a família como o melhor que a vida lhe deu, falava com naturalidade frases como "eu te amo".

Salvador José Pereira Ribeiro, 65 anos

Roqueiro, colecionador de carrinhos e apreciador de cervejas diferentes.

Salvo Barradas, 73 anos

Só havia uma coisa fazia seu coração bater mais forte que um jogo do Bahia: o amor pela família.

Samuel Moraes de Jesus, 33 anos

Pilotava motos com destreza; as máquinas eram seus brinquedos.

Sandoval dos Santos Almeida, 59 anos

O amor, que estava sempre na garupa da sua bicicleta, deu a ele muitos amigos e uma família.

Sandro Fernandes Cobé do Nascimento, 44 anos

Disponível e diligente, resolvia todos as atribulações de amigos e parentes, e ainda esbanjava sorrisos.

Selma Cristina Brandão Palmeira, 37 anos

Sempre alto astral, era o sorriso que a cidade encontrava, e confiava, na hora da fezinha.

Selmo César Valadares, 61 anos

Com sorriso contagiante, este cristão de fé inabalável apoiava-se nas preces em todos os momentos de sua vida.

Sérgio Luiz de Paula, 59 anos

Era tão querido que tinha muitos afilhados de batizado e de casamento.

Sheyla Cristina Freire Cordeiro de Andrade, 53 anos

Fazia questão de organizar as festas de Natal e Ano Novo em sua casa, tudo era preparado com esmero ao som de um bom samba.

Tânia Regina Pereira Santos, 53 anos

Com o coração tão cheio de amor foi, além de mãe, a melhor amiga das filhas.

Telma Regina Braga Freitas, 61 anos

Acolhia com amor e solidariedade. Como quando organizou uma arrecadação de móveis para os novos vizinhos.

Terezinha Pio da Silva, 67 anos

Conquistou tudo sozinha, com o fruto do seu trabalho e primava por manter a família unida.

Tiago Paiva Miranda, 38 anos

Cheio de vontade de viver. Ele gostava de tomar umas cervejinhas com os pais nos finais de semana.

Ulisses Antônio Souza Guedes, 54 anos

O pôr do sol da praia do Farol da Barra em Salvador perdeu seu mais ilustre espectador.

Valdelice de Oliveira Sousa, 82 anos

Uma mãe e avó extremamente amorosa e que amava as flores.

Valdelice Venância Lemos, 88 anos

Uma mulher que chegou a quebrar uma tradição com seu caruru de Cosme e Damião.

Valdelício Cardoso dos Santos, 81 anos

Bem-humorado, era a alegria da festa. Gostava de ajudar o próximo, tomar uma cerveja gelada e comer abacaxi.

Valdete Silveira, 93 anos

Uma fortaleza na vida e uma doçura no trato, Detinha foi dona de si e muito apaixonada por cuidar da família.

Valdete Souza Ferreira, 79 anos

Encontrava nos louvores a Deus a força para enfrentar qualquer adversidade.

Valdice Arcanjo dos Santos, 85 anos

Comandou a família com amor e semeou a generosidade. Fez jus ao sobrenome e ajudou sem olhar a quem.

Valdivio Leal da Cruz, 55 anos

Perpetuou sua missão de cuidado e atenção aos pais.

Valdo José Martins, 70 anos

Transformava tecidos, espumas, linhas, pregos e madeiras nos estofados mais bonitos da cidade.

Valter Jorge de Jesus Silva, 51 anos

Baiano feliz, apaixonado pela família. Agora está "ok ok" cantando Raul Seixas em outras bandas.

Vanda Helena Pereira Pinheiro, 65 anos

Uma mulher de fibra que lutou desde o nascimento prematuro sem esmorecer. E fazia o bem sem olhar a quem.

Vera Lucia de Jesus Bomfim, 63 anos

A vida inteira ela trabalhou em escolas levando alegria e carinho às crianças, que amava acima de tudo.

Vitorio Marchesini Junior, 78 anos

Médico cuidadoso, deixa uma reflexão sobre a importância da família.

Walkyria Rocha dos Santos, 69 anos

Caso se ouvisse uma risada alta na beira da praia ou nos corredores da escola, podia saber: lá vinha a Walkyria!

Washington Luiz Brito Santos, 58 anos

Viveu para ser lembrado por suas paixões e pelas noites de alegria.

Weliton Luiz Maia das Virgens, 62 anos

Com musicalidade e devoção atuou de forma exemplar em sua comunidade religiosa.

Wellington Andrade Barbosa, 56 anos

Durante os jogos do Bahia, nem conseguia assistir a partida toda, ficava mudando de canal por pura ansiedade.

Wellington dos Santos, 67 anos

Extrovertido, alegre e generoso. Doce como os doces que fazia.

Wellington Mattos Martins, 41 anos

Gostava de videogames e estava sempre investindo nos de última geração para se distrair com os filhos.

Zenilton Rocha Bonfim, 57 anos

Um pai protetor, de riso fácil e coração gigantesco que sempre ajudava o próximo.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa