Celso Aparecido Bizerra

1963 - 2021

Cuidou da amada com sorrisos e carinhos; deixava a escova de dente dela já com o creme dental, na pia, antes de se deitar.

O amor é a celebração desse tributo. Celso cativava todas as pessoas que atravessassem seu caminho. Sua voz grave e sua risada gostosa encantaram e conquistaram o coração de Carla Cristina, sua esposa. Esposo dedicado, carinhoso e sensível, cuidava da sua amada com muita generosidade e dedicação. Falava com brilho nos olhos sobre ela, e amava contar para os amigos como haviam se conhecido.

Carla Cristina conta que Celso era uma pessoa muito alegre, e que viver com ele era delicioso. Se faziam presentes um na vida do outro em cada pormenor do cotidiano. Ele sempre lembrava de colocar pasta de dente na escova de Carla toda manhã ou antes de ir deitar, à noite. Paparicou e foi muito paparicado, viveu o amor com muita intensidade.

Muito querido pela família e amigos, Celso foi uma pessoa alegre, e com sua generosidade e sensibilidade marcou a vida dos seus. Amava abraçar e ser abraçado, cuidar e ser cuidado. Mesmo no hospital internado, não deixou um dia de se comunicar com a esposa. O jeito que Carla Cristina encontrou para levar amor e paz para Celso, enquanto ele se tratava, foi como nos tempos de antes, através de cartas. Escrevia cartinhas para seu amado, e ele, por sua vez, sentia a presença da esposa querida em cada palavra lida pela enfermeira que o acompanhava.

Celso viveu para o amor e foi muito feliz. Ele ficará para sempre eternizado na memória de Carla Cristina, que escreve para o amado: “Na sua missa, o padre falou que só morre quem é esquecido, então meu amor... vida eterna... Um dia continuaremos essa linda história de amor”.