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Clédes Magaly Gomes Rosa

1946 - 2020

Reverenciada por onde passasse, seu coração era uma casa cheia.

A filha de José Tanajura Gomes e Maria Carolina de Lima Gomes tinha 14 irmãos: Irenalva, Josemar, José Armando, Gilvandro, Maria do Céu, Itamar Glácia, Itamar Grácia, Maria do Perpértuo Socorro, Maria das Graças, Gonçalo Marcos, Maria Dolores, Valeriano de Jesus, Bárbara Stela e Lúcia de Fátima. Ela morou com a família, em Livramento de Nossa Senhora, até se formar no magistério, como professora. Depois mudou-se para Umburatiba (MG), onde foi trabalhar como docente no ginásio da cidade; na época, o governo de Minas Gerais estava precisando de educadores para lecionarem. Foi, no novo endereço, que Clédes conheceu Geraldo Francisco Rosa, com quem se casou e teve quatro filhos: Arúkia Cássia, Geraldo Francisco Rosa Júnior, Rita de Cássia e Washington Luiz Gomes Rosa.

Em Umburatiba, a baiana se destacou como uma professora progressista e muito dedicada à docência, atributos que a fizeram ser enormemente reverenciada pelos alunos que formou. A dedicação também se fazia presente na Igreja Católica Apostólica Romana, onde Magaly conduziu inúmeras pastorais, participando ativamente da Renovação Carismática Católica; suas pregações ganhavam fama; uma referência, no que diz respeito à fé e ao amor ao trabalho religioso.

Quando perdeu seu esposo por conta de uma isquemia, saiu de Umburatiba e foi morar na cidade de Itabatã (BA) com seu Filho Geraldo Júnior. Em 2020, detectou uma neoplasia de cólon ascendente e foi encaminhada ao Hospital Santo Antônio das Obras Sociais Irmã Dulce, onde ficou internada e infectou-se com a Covid-19.

Seu filho Washington, juntamente com seu cunhado Abraam, conduziram o sepultamento, que foi transmitido em vídeo para seus irmãos: Rita, de São Paulo; Geraldo, do sul da Bahia e, por fim, Arukia, de Salvador. Num abraço virtual, eternizado em memória de computadores e daquela que foi um exemplo de humanidade, todos tentaram confortar uns aos outros e seguir o exemplo da caminhada de fé da mãe, que dizia que "Tudo na vida é Deus quem conduz. Tudo é determinado pela Sua vontade. Tudo é no tempo de Deus."

Clédes nasceu em Livramento de Nossa Senhora (BA) e faleceu em Salvador (BA), aos 74 anos, vítima do novo coronavírus.

História revisada por Irion Martins, a partir do testemunho enviado por filho Washington Luiz Gomes Rosa, em 22 de julho de 2020.