Diego Xavier Nunes

1983 - 2020

Lançava um novo olhar sobre tudo o que fazia. Um ser humano como poucos.

Diego era profissional exemplar e apaixonado pela família. Era também amigo leal de Robson, que traz aqui um recorte da história desse companheiro de trabalho com quem trilhou parte do caminho.

"Eu tive o privilégio de conhecer este ser humano maravilhoso, fantástico. Fomos amigos e colegas de trabalho. Diego era um grande profissional, daqueles que não se acomodam, suscitando reflexões e abrindo janelas para um novo olhar. Sua forma de ensinar nos levava a crescer.

Brincalhão, tirador da sarro, mas muito humano. Tinha o apelido, dado por um dos amigos, de ‘Bahia’, não sei dizer o motivo.

Era analista de sinistro. Porém, não era um analista comum que analisava os processos e calculava os valores de indenização de modo automático. Não. Era um cara com muito conhecimento, nos fazia pensar, questionar, ir atrás de informação e nos mostrava sempre o ponto de vista dele. Pelo grau de intimidade que tínhamos, se ele tivesse que me chamar a atenção por algo errado, ele fazia, depois íamos almoçar e ficava tudo bem, era o jeito dele.

Sou muito grato a ele por ter tido muita consideração por mim e ter me ajudado em momentos difíceis da minha vida. Era um homem alegre, se importava ao ver os amigos e colegas tristes e sabia respeitar se percebesse que a pessoa não estava de muita conversa naquele dia.

Atuamos juntos em duas empresas. Primeiro foi na Crawford, em 2014, e depois na RTS, de 2017 até 2019, quando eu saí e fui para uma outra empresa. Ele era meu chefe, foi ele quem me indicou, mas brincava dizendo que eu o tinha traído.

Era casado com Soliane Abreu e juntos construíram uma vida sólida e amorosa. Tiveram quatro filhas: Iasmin, Bianca Cristine, Inaillin e Sophie. Um dos grandes momentos que tivemos foi no dia em que toquei como DJ na festa de aniversário da filha caçula de Diego, a Sophie. Foi um momento muito bacana. Esse cara deixou saudades."