1965 - 2020
Era daquelas pessoas que Deus coloca em nossas vidas apenas para somar.
Um pai e esposo, uma pessoa com o coração enorme, maravilhoso. Tratava todos, carinhosamente, como "meu patrão".
Edilson era a generosidade em pessoa, um homem digno, que amava viver, mas tinha pavor de uma injeção.
"Se o carro parava, a gente chamava ele; se o portão emperrava, chamava ele também; se a fome batia, chamava ele e, qualquer que fosse a necessidade, se a gente precisasse, mais uma vez a gente chamava ele", relembra com sorriso no rosto a sobrinha Luana.
Edilson tirava a roupa do corpo para dar a quem precisasse. Era uma pessoa que não sabia dizer "não". Partiu e deixou muitas saudades.
Edilson nasceu em Igarapé-Miri (PA) e faleceu em Belém (PA), aos 54 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela sobrinha de Edilson, Luana da Silveira Guimarães. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Lígia Franzin, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 20 de setembro de 2020.