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Edir Franco de Azevedo

1951 - 2020

Certamente está contagiando os anjos do Céu com sua alegria, enquanto suas lembranças rebrotam aqui na Terra.

Edir foi um homem brincalhão que, por onde andava, deixava seus encantos e "tumultos" doces, de homem íntegro, honesto e alegre.

"O melhor lugar do mundo? Se não falasse que era Anchieta, era briga na certa! A melhor praia era a Castelhanos. Ele parecia uma criança furando onda. Ir pra casa do vovô e não acordar cedo pra curtir a praia não tinha graça. Sair de BH pra ficar em casa (ah, meu Deus!), isso não podia", conta a filha Elaine.

Acordava às cinco e meia da manhã para ir ao mercado comprar bolo, enquanto todos estavam deleitados no sono.

O que mais o destacava como ser humano admirável era sua qualidade de recepção e empatia com todos ao seu redor. Valorizava demais receber e tratar bem as pessoas em casa, principalmente os amigos dos filhos.

"Sua alegria contagiava a todos, e sua partida trouxe todas as pessoas com que convivemos muitos anos atrás. Esse foi seu legado”, conta a filha.

Edir deixou saudades imensas e constantes, mas também a certeza de que seus ensinamentos nunca morrerão e a separação física de seus amados é só momentânea.

“Seu Edir está agora contagiando os anjos”, diz com carinho Elaine, traduzindo o que todos ao seu redor pensam ao lembrar-se dele.

Edir nasceu em Anchieta (ES) e faleceu em Anchieta (ES), aos 69 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Edir, Elaine Mariana de Azevedo. Este tributo foi apurado por Thaíssa Parente, editado por Aléxia Caroline, revisado por Paola Mariz e moderado por Phydia de Athayde em 8 de janeiro de 2021.