1960 - 2020
De perfil protetor e caráter ímpar, era companheiro e um grande amigo para todos.
Edmar era o Sargento Caldeira da Polícia Militar do Pará. Apesar de já estar na reserva, a missão da corporação de "defender o povo paraense" ainda era um de seus nortes e ele também protegia diariamente a família que construiu ao lado da esposa e mantinha todos em segurança.
Fora da corporação era apenas o Edi, um cara maravilhoso, amigo e parceiro. Todo final de semana ele fazia questão de reunir a família para o almoço e para o jantar. Era superdedicado à esposa e às duas filhas, um avô excepcional para os dois netos e considerado como um pai pelos genros.
"Depois que se aposentou, gostava de contar as muitas histórias de sua trajetória na PM, que foi brilhante, perfeita!", diz Celimar orgulhosa dos feitos do pai.
Sua partida precoce deixou um vazio imenso na família, pois Edi era carinhoso, prestativo e conselheiro.
"Ele foi tão bom que Papai do Céu e os anjos hoje desfrutam de sua companhia. Seu amor deixou memórias que ninguém pode apagar. Estou aprendendo a conviver com a perda e mantendo meu pai sempre em meu coração", conta a filha.
"Ao mesmo tempo que as recordações trazem lágrimas de saudade, elas também secam as lágrimas e me fazem sorrir", relata Celimar e conclui: "Sei que lá do Céu o senhor olha e cuida dos seus filhos, esposa e netos. Saudades eternas!"
Edmar nasceu em Belém (PA) e faleceu em Ananindeua (PA), aos 59 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Edmar, Celimar do Socorro Cardoso Rodrigues. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Luana Bernardes Maciel e moderado por Rayane Urani em 15 de fevereiro de 2021.