1951 - 2020
Entre livros e cafés, engatava boas conversas, e falava com orgulho de sua família.
Edna era amante dos livros, e nunca deixava de lado seu cafezinho — fiel companheiro de conversas e leituras.
Ela amava passear na beira da praia. Referindo-se aos filhos e netos, falava em "missão cumprida". Em seu tempo livre acompanhava o processo de crescimento de todos eles e desfrutava da companhia e amor que eles lhe ofereciam.
Trabalhava na Sala de Leitura de uma escola, cuidando com carinho daquele ambiente e das crianças que por ali passavam. Durante o ensino remoto, imposto pela pandemia da Covid-19, Edna não deixou que os alunos ficassem sem literatura, e usou sua criatividade para alimentar o espaço virtual com textos, vídeos e canções. Foi dedicada e essencial para dar sentido à ausência do ensino presencial.
Tinha o dom de ajudar as pessoas e valorizava uma boa conversa, sempre disposta a proporcionar o que estivesse ao seu alcance para ver o bem-estar alheio.
Edna vivia com leveza e transbordava generosidade. Deixou saudade no coração daqueles que a conheciam e a lembrança de seu espírito acolhedor e das prosas com café, que ela tanta amava.
Edna nasceu em Sorocaba (SP) e faleceu em Santos (SP), aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo colega de trabalho de Edna, Fabio Gonçalves Ferreira. Este tributo foi apurado por Ticiana Werneck, editado por Aléxia Caroline, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 30 de novembro de 2021.