Eduardo Costa do Mar

1956 - 2020

Ao longo das décadas, ele fez de tudo pela sua esposa, só para vê-la alegre e sorrindo.

Homenagem de Francieli para seu amado pai, Eduardo:

Meu pai era um torcedor "apayxonado" pelo Paysandu e amava um peixe assado na brasa. Dedicou-se de corpo e alma para sua família. Seus netos, Amadeu e Anthony, eram sua razão de viver.

Ele e minha mãe iriam completar quarenta anos de casados. Pai, nós temos a certeza de que o senhor deu o seu melhor para a sua família, para nos ver sempre felizes, e sentimos uma eterna gratidão por tudo que o senhor fez por nós.

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Homenagem do sobrinho Averaldo para seu querido tio:

Meu tio Dudu do Papão da Curuzu

Gostaria de te fazer um verso
Um retrocesso
Um gesto
Pra te ser honesto, um protesto
Por que você se foi?
Naquele dia, não te dissemos um oi
Como assim "se foi"?
Dói, tio
Dói não te ter
Como agora vai ser
Passar no Guamá e não te ver
Não ter farinha de tapioca pra comer?
Paro e penso: "isso não pode acontecer"!
Com quem vou pegar meu pôster quando o nosso papão vencer?

Pode não parecer, mas temos muitas histórias juntos, muitos abraços e encontros. Valeram suas visitas, valeram nossos encontros no Estádio Modelão, assistindo Japiim e Papão. Valeu cada momento que passamos e que vivemos. O que me consola é saber que nossa relação foi de amor, de aprendizado.

Tio, quando saíamos da sua casa, você fingia chorar e dizia: "não vá, fica aqui, Castanhal não é seu lugar". Hoje, com meu coração tão apertado, só queria ter a chance de te dizer: "não vá, fica aqui com a gente, aqui é o seu lugar!" Só queria dizer que te amo, tio Dudu. Amo nosso Papão da Curuzu. Sua honra, seu legado, sua alegria vão estar aqui no fundo do meu coração sempre. Te amo muito.

Averaldo Filho, seu sobrinho, Comendador.