1927 - 2020
Leitora voraz, cozinheira dedicada e cidadã solidária.
Edy era neta de Carlos Fetter, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do município de Farroupilha, no Rio Grande do Sul. Será sempre lembrada pela família como uma excelente mãe, avó, bisavó, além de uma ótima esposa e viúva.
Mais conhecida como “Dona Edy”, ela costumava fazer trabalho comunitário.
Era uma leitora assídua, tinha o hábito de ler diariamente os jornais do estado, da região e da cidade, assim como livros e revistas, o que a tornou uma pessoa muito culta, apesar de não ter estudado além do ensino básico.
Durante mais de 40 anos, trabalhou como comerciante, e era em seu trabalho o lugar onde a procuravam para longas conversas.
Edy deixou quatro filhos, sete netos e quatro bisnetos. Segundo o filho Carlos Roberto Georg, "ela deixará para todos a saudade de uma pessoa humilde, trabalhadora, solidária e encantadora".
Dedicada, fazia doces, bolos, cucas, biscoitos e pizzas, sempre que ia receber os amigos.
Em 2010, sofreu um AVC, o que fez com que necessitasse de cuidados profissionais. A partir de então, passou a morar em uma casa de repouso, a qual registrou um surto de coronavírus, fazendo outra vítima além de Edy.
Para o filho Carlos Roberto, Edy representou a figura de uma mulher à frente de sua geração. “Exemplo para uma cidade inteira”, complementa.
Edy nasceu em Farroupilha (RS) e faleceu em Farroupilha (RS), aos 92 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pelo filho de Edy, Carlos Roberto Georg. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Vanessa Puls, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 26 de junho de 2020.