1949 - 2020
"Servir e proteger" era seu lema de vida.
Emanoel era homem honesto e companheiro. Foi apaixonado pela esposa Maria do Socorro, com quem construiu “uma família abençoada por Deus”. Conta sua filha Maria Aparecida, que ele chegou até a dizer uma certa vez: "Socorro não pode morrer primeiro que eu, está proibida!"
“Não foi um ator ou escritor, mas um grande humorista da vida”, diz ainda a filha. Adorava curtir a vida e ouvir músicas. Raul Seixas e Zé Ramalho eram seus preferidos. Dizia que Raul era "um grande filósofo que o mundo não conheceu".
Emanoel serviu a Polícia Militar por vinte e sete anos e se aposentou. Conta sua filha que “'Servir e Proteger' era o seu lema. Sempre defendeu a verdade e passou isso muito bem para os filhos”.
Diz Maria Aparecida que ele tinha um passarinho chamado Antenor. “Ele era seu companheiro de proezas e trolas. Todo mês, quando recebia o salário da polícia militar, a primeira coisa que fazia era comprar um brinquedo para esse passarinho”.
Passar as tardes jogando conversa fora com os amigos era um dos prazeres de Emanoel.
Ele gostava muito de curtir os netos. Sua família era seu maior bem e dividiu com sua esposa, filhos e netos os melhores momentos de sua vida.
A saudade é imensa, mas ficam as boas lembranças confortando os corações de seus queridos.
Emanoel nasceu em Natal (RN) e faleceu em Natal (RN), aos 71 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Emanoel, Maria Aparecida Gomes. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Míriam Ramalho, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 30 de outubro de 2020.