1977 - 2021
Sabia como poucos unir duas grandes paixões: pagode e seu amor por Cristo.
Esta é uma história que poderia apenas chamar-se Amor.
Quando um homem consegue ressignificar-se para todos ao seu redor — em respeito, carinho, atenção, doação — deixa doces lembranças, de um frescor que inspira a todos.
Emerson era daqueles homens cujo tamanho despertava espanto. No entanto, bastava o primeiro contato para se perceber que aquele tamanho todo chegava a ser pequeno diante de seu grande coração. E tão vivo ele está em cada um dos que com ele estiveram, que é quase impossível falar dele no passado. É como se ainda estivesse presente.
Filho, esposo, pai, amigo, companheiro, irmão — são alguns dos tantos papéis que desempenhou na vida com maestria. E falando em maestria, uma de suas diversões ele colocou à disposição de sua fé, unindo pagode e o seu amor a Cristo.
"Ao lembrarmos das vivências ao seu lado, temos a grande certeza de que ele está ao lado do Pai, por ter aceitado Cristo em sua vida", conta o amigo, Gustavo.
E conclui: "Aquele Grande homem transfigurava-se no sorriso de criança, sendo o pai amoroso e o esposo cuidadoso. "Esta lembrança estará sempre em nós e cremos, com todo amor do nosso coração — e pela fé que nos move —, que os propósitos divinos, são transformadores. Nessa fé, sabemos que nos reencontraremos onde não existe espaço físico ou temporal. Haverá apenas, espaço para que esse doce amor que nos embalou nesta vida volte a nos embalar, transformando-nos em um só, junto ao Grande Pai".
Emerson nasceu em Paranaguá (PR) e faleceu em Paranaguá (PR), aos 44 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo amigo da esposa de Emerson, Gustavo Cesar Dias. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Gustavo Cesar Dias, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 29 de abril de 2022.