1985 - 2020
Dona de um coração imenso, era a própria alegria de viver e amava a família incondicionalmente.
Esta é uma homenagem de Gustavo para sua irmã:
Érica sempre foi uma menina com coração cheio de amor. Escrevo menina, pois era molecona, inocente e sempre queria atenção de todos ao redor.
Como uma criança, após uma briga de irmãos, não se passavam cinco minutos e lá vinha ela, cheia de doçura: “irmão, irmão!” Isso também acontecia com qualquer um que tivesse algum problema com ela ou que tivesse que lhe chamar a atenção por algum motivo. Ela não guardava mágoas.
Passou por algumas adversidades, mas nada tirava aquele sorriso lindo, tímido e radiante do rosto.
Sua maior alegria era ver que seu maior sonho, o filho Davi, estava feliz e, para isso, fazia de tudo. Era tão amorosa com o filho que, de longe, dava para perceber: um menino autista que ama abraços, beijos e carinho.
Além do filho, deixou o marido, do qual adorava exaltar suas habilidades em fazer consertos (por aqui o chamamos carinhosamente de "gatilho", e se tornou um irmão).
Dona de um coração enorme, estava sempre pronta para ajudar e dar carinho a quem necessitasse. Uma menina doida demais e muito espontânea. Ela mesma se apresentava aos sobrinhos como "tia maluca" e, de todas as suas maluquices, só nos resta a saudade.
Érica nasceu em Petrópolis (RJ) e faleceu em Petrópolis (RJ), aos 35 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo irmão de Érica, Gustavo Feijó da Silva. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Débora Zanchi, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 14 de fevereiro de 2021.