1980 - 2020
Um homem genioso, mas de coração enorme!
Guigo era porteiro e adorava fazer churrasco com a família. Não era lá de grandes palavras.
Introspectivo, baixava a guarda quando estava junto de suas grandes paixões: a esposa Alessandra e a filha Alice.
Corintiano fanático, amigo para todas as horas, sempre foi responsável e cuidou de todos, até o seu último momento.
Será lembrado para sempre pelo amor eterno aos familiares.
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Esta é uma carta aberta de Alessandra para o seu esposo, Everton:
“Everton, meu esposo, você foi uma pessoa incrível. Marido companheiro, honesto, trabalhador, brincalhão, duro quando necessário, não media esforços para ajudar as pessoas ao seu redor e, principalmente, seus familiares.
O melhor padrasto que meus dois filhos poderiam ter. Nossa Princesa Alice, o seu sonho realizado, o presente mais desejado.
Você queria tanto ser pai e então Deus atendeu ao seu pedido e, no dia 25 de abril de 2019, ela chegou.
Sempre nos ajudamos, nos apoiamos... você foi o meu melhor amigo, meu confidente, meu companheiro; cuidou de mim e de meus filhos, como um anjo.
Por ser tão especial, Deus atendeu ao seu pedido. Mas, em um dos dias mais felizes de nossas vidas, no primeiro aniversário de nossa filha, você se foi. Deus o levou, para comemorarem juntos, lá no Céu.
Everton, você foi um homem honesto. Ensinou-me tantas coisas e me mostrou o que é o amor. Cuidou dos meus dois filhos, como se fossem seu sangue.
O que resta agora é a imensa saudade e o vazio em nossos corações, peço a Deus que cuide de você e que, juntos, olhem por nós.
Te amarei eternamente, meu amor. Você faz muita falta. Eu, nossos meninos e familiares te amamos. Alice, sua maior paixão e sonho realizado, a nossa Princesa, que tive o privilégio de trazer ao mundo, e prometo cuidar e amar para sempre.
Que saudade de você, meu amor, quanta falta você nos faz.
Eternamente, em nossos corações,
Sua Alessandra.”
Everton nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 40 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela esposa de Everton, Alessandra. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Gustavo Kosha. A carta foi apurada e editada por Hélida Matta, revisado por Lígia Franzin e moderado por Edson Pavoni em 28 de dezembro de 2020.