1951 - 2020
Pedreiro talentoso e detalhista, era também muito fã de Roberto Carlos, que gostava de ouvir aos domingos.
Seu Flori era uma pessoa muito alegre e querida. "Não era perfeito", observa a filha Francy. Mas quem é?
Sempre disposto a ajudar, Flori foi um excelente profissional. Como pedreiro, tinha o dom de construir casas como poucos. "Ele queria muito ajudar os filhos financeiramente, mas ajudava como dava", lembra a filha.
Adorava futebol. Ah, o Flamengo... Flamenguista doente, Flori era louco pelo time. Era, com certeza, uma das coisas que ele mais gostava. Ao lado de Roberto Carlos, claro. Fã do cantor, aos domingos ele colocava as músicas dele para tocar, assim como outras antigas e boleros. "Essa é uma recordação de infância que nunca vou esquecer", diz Francy.
Ele adorava festas e almoços de família. Era muito, muito querido por todos. "Eu queria ter tido tempo para me despedir e pedir a última 'bença pai'. Mais importante, queria ter agradecido por tudo que ele fez por mim, por nós. Sei que tudo tem um sentido e que um dia vamos nos reencontrar", prossegue a filha.
Casado há mais de 40 anos, deixou esposa, seis filhos e uma saudade imensa.
Florisano nasceu em Santarém (PA) e faleceu em Santarém (PA), aos 68 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Florisano, Francy Santos Pereira. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Ticiana Werneck, revisado por Lígia Franzin e moderado por Phydia de Athayde em 5 de outubro de 2020.