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Gelson da Silva Crisóstomo

1953 - 2021

Levava alegria onde quer que fosse, fazendo sorrir cada um que se aproximasse dele.

Era fato: lembrar de felicidade, era lembrar de Gelson. Sempre foi um homem muito divertido e brincalhão. Do alto de seus sessenta e sete anos, amava viver, viajar, passear e brincar com os netos. Em qualquer lugar que fosse, fazia todos darem risada. Era muito conhecido por ser uma pessoa do bem, com um coração enorme.

Gelson era muito trabalhador; estava aposentado da Polícia Militar por mais de vinte anos. Para ter uma renda extra, aprendeu sozinho a consertar TV, DVD e micro-ondas.

Na rua em que morou por quase trinta anos, fazia favores para todos, tinha muitos amigos, e era querido. Os vizinhos dizem que era Gelson quem sempre levava alegria a eles e "animava a vida".

Fez serviço comunitário em creches para ajudar crianças carentes. Era conhecido por muitos policiais pelo seu bigode e seu um metro e meio de altura. Por conta destas características, tinha o apelido de "Baixinho da Kaiser".

Deixou um legado de alegria e muito amor. "Seu neto Bernardo e sua neta Maria Helena tiveram o melhor avô do mundo. Eu e minha mãe também sentimos saudades imensas do meu pai; ele faz muita falta em nossas vidas.", relata a filha Alessandra.

"Com ele não existia problema e nem tempo ruim. Nós o amaremos eternamente. Ele, para todo sempre será o meu herói!" finaliza a filha.

Gelson nasceu em Cubatão (SP) e faleceu em Santos (SP), aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Gelson, Alessandra Crisóstomo. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Ana Macarini, revisado por Bettina Florenzano e moderado por Rayane Urani em 9 de agosto de 2021.