1991 - 2020
Sempre carinhosa e criativa, dedicou sua vida à família e à educação infantil.
Era uma jovem muito inteligente, espontânea, divertida e observadora. "Durante a adolescência, adorava as conversas descontraídas com as amigas e sair para as baladas", conta sua mãe Rosiany.
Com seu jeito carinhoso, Gleycyely dedicava todo o seu amor para a mãe, a qual chamava de "minha rainha". Dizia que seu maior patrimônio era a família.
Gleycyely casou-se e realizou o seu grande sonho: tornar-se mãe. “Em 21 de março de 2016, deu à luz seu único filho, que chamava carinhosamente de 'meu Byel'”, lembra Rosiany, que ainda ressalta: “foi para ele que Gleycyely se dedicou seus últimos anos”.
A paixão pelas crianças e pela educação começou desde muito cedo, ainda na adolescência, quando começou a trabalhar como auxiliar de sala, no ensino infantil, na escola de sua mãe. Muito criativa e ótima companheira de trabalho, trabalhava com as crianças de 2 a 5 anos; sempre dedicada, ganhava em troca o amor e o respeito dos alunos e dos pais.
Mas sua criatividade não se limitava às atividades de trabalho, Gleycyely tinha dom para os trabalhos manuais, era muito habilidosa com artesanato. Rosiany diz que a filha "adorava comemorações, seus aniversários eram sempre planejados com antecedência para que ela pudesse pensar e executar, com as próprias mãos, toda a decoração da festa."
A filha amorosa e mãe dedicada partiu deixando o seu último sonho ─ o de se formar em Pedagogia ─, além de uma imensa saudade.
Gleycyely nasceu em Belém (PA) e faleceu em Belém (PA), aos 28 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela mãe de Gleycyely, Rosiany Vilas Boas Costa. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Rosimeire Seixas, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 26 de novembro de 2020.