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Guilherme de Paula Oliveira

1944 - 2020

Um mineiro que irradiava a alegria de viver. Apaixonado pela família e botafoguense de coração.

Guilherme era carinhosamente chamado de Velho Gui. Alegre e generoso, gostava de ajudar. Um mineiro apaixonado por sua cultura, “uai”. Mas que fixou lar em terras cariocas.

Seresteiro convicto, gostava de tocar violão, cantar e dançar nos churrascos, quando a família se reunia. Ouvia muito Zeca Pagodinho, principalmente a música “Deixa a Vida me Levar".

Tinha uma paixão imensa pelo Botafogo e pela Portela. Vibrava a cada jogo e a cada desfile. Para ele, tudo era motivo de festa, de risos e boas piadas.

Velho Gui foi um bom pai e marido, amou muito seus três filhos; era muito carinhoso com os netos e tataranetos. Também foi um bom tio e um bom amigo ─ e ele sabia disso! Ele mesmo dizia que era "o cara", e era mesmo! Era um exemplo para todos.

Como é cantarolado na sua música preferida, “Deixa a vida me levar, vida leva eu. Sou feliz e agradeço por tudo o que Deus me deu”, Guilherme viveu a vida com muita intensidade, doando-se e se deixando levar. Agora ele se faz presente no coração de quem teve a graça de conviver com ele e de conhecê-lo de verdade.

Guilherme nasceu em Minas Gerais (MG) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 76 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Guilherme, Rosineia Oliveira de Jesus Henriques. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Leiana Isis Oliveira, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 23 de janeiro de 2021.