1944 - 2020
Era como uma árvore forte e generosa que oferecia sombra e abrigo a quem dela precisasse.
Dona Hilda casou-se com Antônio Amaro aos 16 anos. Juntos compartilharam a vida por cinquenta e nove anos. "Único amor da sua vida, em dezembro completariam 60 anos de casados", afirma com ternura seu filho Gérson.
Desse amor nasceram os filhos: Vasty, Laodiceia, Basemate, Abizai, Elizeu, Cassia, Sunamita e Gérson, que oferece esse tributo. E ainda, criou outros dois: Esmeralda e Valdecy.
"A dona da pensão", como gostava de ser chamada, gostava de cantar os hinos da igreja que frequentava, a Congregação Cristã no Brasil.
Amava cozinhar para a família, amigos e ainda alimentava os mais vulneráveis que, com fome, batiam em sua porta.
Muito hospitaleira, transformava sua casa em um continente que acolheu, por muitas vezes, irmãos e irmãs de religião. O filho ainda se lembra de um final de semana em que a mãe recebeu 43 membros da igreja em casa.
Concluindo essa homenagem, Gérson diz que "Dona Hilda era a mãe de todos, aquela que mantinha a casa de portas abertas; quem precisasse de um conforto, encontraria nela uma árvore forte e generosa que oferecia sombra e abrigo."
Hilda faleceu vinte dias após seu marido e único amor, Antônio Amaro e, quando dezembro chegar, vão celebrar bodas de diamantes no Céu.
Para ler a homenagem ao esposo de Hilda, procure neste Memorial por Antônio Amaro de Oliveira.
Hilda nasceu em Uiraúna (PB) e faleceu em Fortaleza (CE), aos 76 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo filho de Hilda, Gérson Amaro de Oliveira. Este tributo foi apurado por Thaíssa Parente, editado por Cristina Marcondes, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 29 de novembro de 2020.