1987 - 2020
"Tenho que ser exemplo", dizia. E assim ele foi, no trabalho e na vida.
"Hilderson, sua jornada em vida foi tão breve. Talvez por isso, tenha sido tão intensa", assim Thaís inicia sua homenagem ao primo.
Ele lutou muito para não ir embora, pois amava viver. Tinha o emprego dos seus sonhos, afinal, adorava o que fazia. Amava a família e não abria mão do almoço de domingo na casa dos pais, quase sempre exercendo a função que ele mais gostava, churrasqueiro da família, sem deixar de lado o bom açaí paraense.
Era apaixonado pelo seu time do coração, o Corinthians, que por muitas vezes o tirou de casa, e até do estado, para ver o Timão jogar. Hilderson também encontrou o amor nessa vida. Casou e teve o seu maior sonho realizado, e em dobro: Isis e Melina, suas filhas gêmeas.
Aos 33 anos, foi a vez da intensidade dar lugar ao descanso eterno. A prima se despede e afirma: "O que ele nos deixou, foi a sabedoria de que é preciso lutar e viver um sonho para ser verdadeiramente feliz", e prossegue: "É isso que nos conforta, saber que, em tão pouco tempo, ele conseguiu realizar seus sonhos e viver uma vida plena. Foi embora no seu melhor momento e agora descansa ao lado de Deus, que o escolheu para inspirar outras pessoas".
Hilderson nasceu em Belém (PA) e faleceu em Belém (PA), aos 33 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela prima de Hilderson, Thaís Santos. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Júlia de Lima, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 19 de setembro de 2020.