1955 - 2020
A alma de criança e o espírito jovial faziam dele um menino.
Hugo era querido por todos e será lembrado sempre como o cara brincalhão, alegre e sorridente.
Era um cozinheiro maravilhoso, o churrasqueiro da família.
Muito vaidoso, andava sempre bem-arrumado e cheiroso. Também gostava que tudo estivesse arrumado e limpo, nada fora do lugar. E nem o carro ficava de fora: era lavado e encerado toda semana.
Ele, que sempre foi preocupado com as filhas, hoje já está fazendo muita falta para elas e para todos que o amavam.
“Meu paizinho querido... Quanta saudade! Queria tanto que o meu filho crescesse ao seu lado... Tenho certeza que ele iria ser louco pelo vovô.”
De sua filha, Ana Claudia Konart.
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Hugo não gostava de ser chamado de tio, dizia que era coisa de velho. E ele nunca envelheceu mesmo, pois tinha o espírito alegre e brincalhão como o de uma criança.
Gostava de atazanar a vida dos sobrinhos pequenos, sempre cutucando cada um que chegava.
Quando descobriu que seria avô, disse que era jovem demais para ter neto, mas tornou-se o avô mais carinhoso e babão que o pequeno Ravi poderia ter.
Passou seu último aniversário na UTI, mas ainda respondeu às mensagens de todos que lhe desejavam vida longa e saúde; e esperavam que ele voltasse para casa para comemorar essa data especial.
“Deixou saudade e tristeza no coração de tanta gente que concordava que, apesar dos cabelos brancos, era jovem demais para nos deixar. Descanse em paz, tio Hugo... e continue enchendo o Céu de alegria.”.
De sua sobrinha, Samarina Paula Venancio.
Hugo nasceu no Paraná e faleceu em São José dos Pinhais (PR), aos 65 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha e pela sobrinha de Hugo, Ana Claudia Konart e Samarina Paula Venancio. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Andressa Cunha, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 9 de agosto de 2020.