1960 - 2021
A fala alta e os comentários inusitados arrancava gargalhadas de todos.
Jaci inundava os ambientes por onde passava com sua presença marcante. Nas reuniões de família ela era o centro das atenções.
Vaidosa, não descuidava dos cuidados de beleza, especialmente dos cabelos, era assídua na manutenção do corte e da tintura. Estar bem arrumada era importante para sua autoestima e após qualquer inovação no visual perguntava a todos: “Ficou bom?”
Não podia passar perto de uma lojinha ou supermercado que já ia ela comprar coisas aleatórias.
Amante da natureza, apreciava tanto as plantas como os animais. Dedicava especial atenção ao Kiko, seu cãozinho querido.
Em 2020 concretizou o sonho de se aposentar. Mesmo assim continuou ativa fazendo acabamentos em roupas.
A Jaci tinha muito amor pela vida em todas as suas formas e expressões. Partiu deixando um legado de alegria, bom humor e leveza. Permanecem vívidas as lembranças do seu jeito de ser, da sua voz inconfundível, de suas tiradas e das gargalhadas - de fazer doer o diafragma - que provocou.
Jaci nasceu no Distrito de Bicuíba, em Raul Soares (MG) e faleceu em Ibirité (MG), aos 60 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Jaci, Geisa Gabriela da Silva. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Rosa Osana, revisado por Ana Helena Alves Franco e moderado por Rayane Urani em 15 de julho de 2021.