1942 - 2020
Na companhia da esposa, ficava sob o sol, com seu picolé de coco na mão, só sentindo a brisa do mar.
Ele gostava de abrir o terraço grande da sua casa para os amigos, onde se reunia com a família, tão festeira quanto ele. Trazia desde a infância o apelido de Marreco, que o acompanhou até na vida profissional.
Sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi um homem corajoso e íntegro que depois de mais de trinta anos dedicados à Instituição, aposentou-se nutrindo paixão pelo ofício e pelas amizades que cultivou durante toda carreira no quartel: Edson, Marins, Fernando...
Casado há quarenta e oito anos com Jubelita, sua grande paixão, Janir também deixa saudade nos filhos Alexandre e Márcia, e na neta, Ester. À sua vontade de festejar, somava-se a valorização dos momentos de lazer. Para relaxar, conta a filha, todo domingo ele gostava de ir à praia, sempre na companhia da esposa, para ficar sob o sol, com seu picolé de coco na mão, só sentindo a brisa do mar...
“Ele gostava mesmo era da minha mãe, sabe? Ele não saía sem ela, era apaixonado”, exalta Márcia.
Janir nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 78 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Janir, Márcia de Souza Machado Martins. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Juliana Padilha Jota Azevedo, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 21 de dezembro de 2021.