João Batista do Carmo Oliveira

1967 - 2021

Amava a vida do campo no interior potiguar, e enchia de cor suas plantações com frutos amorosamente cultivados.

João Batista foi um homem simples, que amava e cuidava com dedicação da sua plantação. O pai de Rute era mesmo um homem da roça, onde plantava e colhia frutos com afinco e a sabedoria de quem cultivava os melhores e mais saborosos frutos.

Todas as manhãs, às cinco em ponto estava de pé. Sua moto, velha amiga de 20 anos de estrada, o levava para o sítio, onde ordenhava tranquilo seus animais. Voltava para a cidade, onde vendia o leite fresco coletado. Rute relata, saudosa, que "mesmo os animais do sítio sentem a falta de João Batista".

Filhos, esposa, netos, amigos. João Batista foi muito amado e retribuiu esse amor com devoção à sua família e aos seus amigos. Os que ficam e sentem sua falta, compartilham da admiração que têm pelo ser humano que foi João Batista. Homem honrado, de caráter inquestionavelmente honesto, de valor inestimável. Rute declara-se para o pai, carinhosamente, “o campo perdeu a cor com sua partida”.