1947 - 2020
Contava piadas todos os dias.
Nasceu em Portugal, cruzou o Oceano Atlântico e veio morar no Brasil, sem nunca esquecer as suas raízes.
Torcedor assíduo do Club de Regatas Vasco da Gama, não perdia nenhum jogo do time que leva o mesmo nome de um navegador português. Fez toda a família torcer para o seu time do coração.
A herança portuguesa não era apenas no futebol, como recorda a filha Alessandra. “Quando tinha algum concurso pra eu ser eleita para alguma coisa, como rainha ou sinhazinha, na escola ou em algum grupo de dança portuguesa que eu participava, ele comprava todos os votos ou levava o maior número possível de coisas e eu sempre vencia”.
Joaquim gostava muito de pescar e amava uma lancha que possuía. Gostava também de reunir a família na casa de praia que tinha em Iguaba, todas as férias era este o destino navegável.
Não podia faltar churrasco e, no almoço, uma comida seguida de uma tradição: “ele só comia a comida da minha mãe e sempre após o almoço tirava uma 'pestaninha', como ele costumava dizer”, lembra Alessandra.
Sonhava em morar numa fazenda e levar toda a família, pois gostava muito de ter por perto todos os que ele mais amava.
Joaquim nasceu em Portugal e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 72 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Joaquim, Alessandra Alves Ribeiro. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Mateus Teixeira, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 8 de outubro de 2020.