1953 - 2020
Seu maior orgulho foi ter dado continuidade à história de sua família como pai e avô.
Em Barra Mansa, no Rio de Janeiro, Jorge viveu uma infância alegre e um tanto musical. Ele amava pegar as panelas e os baldes de sua mãe e tocar como se fossem uma bateria. "Nossa mãe ficava 'louca' com o barulho", conta a irmã Cristina.
Jorginho era como Jorge era conhecido na família. O diminutivo servia apenas para o apelido, porque Jorge foi um grande homem e, em especial, um grande pai. Conta a irmã que ele tinha o sonho de ter filhos e que se preocupava em dar continuidade à história de sua família.
Foi assim que, com 30 anos, ele se casou e teve dois filhos e uma filha. Infelizmente, o relacionamento não deu certo e Jorge assumiu sozinho os cuidados do Jomar, da Susanice e do Arquimedes.
Pai amoroso, nutria a maior paixão por suas crianças, sempre ensinando a ser gentil e não entrar em brigas. Quando os netos vieram, o coração de Jorginho – que era grande – ficou pequeno para tanta felicidade. Para ele, o melhor jeito de passar o tempo livre era estar com os que amava.
Ele que sempre sonhou em dar continuidade à história de sua família, viu, com alegria, os frutos de sua linhagem e curtiu cada minuto ao lado das gerações que vieram depois dele.
Jorge nasceu em Barra Mansa (RJ) e faleceu em Porto Real (RJ), aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido irmã de Jorge, Cristina Nunes, contato da planilha. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Michele Bravos, revisado por Bettina Florenzano e moderado por Rayane Urani em 10 de janeiro de 2022.