1965 - 2020
Sempre alegre e encantador, era um herói, cuja meta foi salvar vidas.
Sempre disposto a ajudar, amava sua família e era um amigo para o qual não havia tempo ruim. Muito engraçado e extrovertido, mantinha um sorriso no rosto, lindo cavanhaque e brincava com todos, sendo conhecido, dentre outras coisas, por sua alegria.
Trabalhava havia alguns anos como motorista de ambulância. Muito além da direção, gostava do que fazia e salvar vidas era sua meta. Estava na linha de frente na luta contra a Covid-19 e, infelizmente, contraiu a doença. Partiu com nobreza, lutou como um grande herói em busca da vitória.
Por algum tempo viu-se longe da filha, mas não hesitou em levá-la ao altar, momento importante para ambos. “Na realidade, nunca ficamos afastados, ficamos juntos em pensamento...”, relembra sua filha.
Ainda que tristes pela perda prematura, aqueles que o conheciam têm a certeza de que Jorge foi um herói, estando agora em “um lugar lindo, com boas pessoas e olhando por todos nós”, completam os filhos, e Raphael ainda diz: "Parte do nosso pai se foi com nobreza e parte dele fica como herói".
Exemplo de fé e esperança ante os obstáculos, era fã da música “Deixa a Vida me Levar”, do Zeca Pagodinho, sendo lembrado por todos como um homem leve e que sempre celebrava a beleza da vida, feliz a agradecido por tudo que Deus lhe deu — especialmente o netinho Pedro, sua paixão.
Jorge nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 54 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Jorge. Este tributo foi apurado por Phydia de Athayde, editado por Marcos Concórdia, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 23 de julho de 2020.