1977 - 2021
A casa de Jorge era um refúgio de risos e comidas fartas.
Jorge era uma pessoa extraordinária, uma unanimidade entre todos que o conheciam e que viviam repetindo: “Nunca vi esse cara triste”.
Amava demais a esposa e fazia tudo por e para ela. Amava a família e uma de suas principais características era ser agregador. Sua casa era o local onde gostava de reunir a família e os amigos para comer fartamente.
Trabalhava como profissional da tecnologia da informação. Amava o que fazia e possuía conhecimento e capacidade incríveis, valendo-se disso até para jogar os games que tanto gostava.
Não via a hora do Natal chegar. Sempre ficava radiante e montava a árvore com muito amor e carinho, cuidando de todos os detalhes com dedicação, aliás como fazia com tudo. Tinha um zelo enorme pelas coisas e era extremamente generoso.
“Uma pessoa alegre e linda! Um cara contagiante, nunca vi mal humorado, triste ou indiferente. Estava sempre disposto a ajudar. Eu não conheci uma pessoa como ele em toda minha vida! Cuidava de todos, apaixonado pela vida, engraçado, altamente prestativo, todos que o conheciam diziam o mesmo, “prestativo feito Jorge, nunca vi”. Brincalhão, fazia todos rirem sempre, se tivesse tido com ele por algum instante, seu dia já valeria”, conta o amigo Vítor Luís.
Ele se despede do amigo dizendo: "Irmão, obrigado por ter existido em nossas vidas. Foi uma honra e um privilégio ter tido você tão próximo, quero te agradecer por tudo que fez por mim e pela nossa família! Nunca te esqueceremos, fera! Saudades teremos até o reencontro. Te amamos muito!
Jorge nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 43 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo amigo de Jorge, Vitor Luís Cardoso. Este tributo foi apurado por Lucas Cardoso e Andressa Vieira, editado por Vera Dias, revisado por Bettina Florenzano e moderado por Rayane Urani em 5 de outubro de 2023.