1944 - 2020
Amava assoviar e estava sempre atento às próprias atitudes para não magoar ninguém.
Paizão, tio Zeca ou Sr. Bezerra, assim José costumava ser chamado pelos familiares e amigos. Um senhor de voz calma e amigo de quem estivesse ao seu lado. "Era honesto, humilde e sempre disposto a ajudar quem precisasse", afirma a filha Ellen.
José amava ouvir música e brincar com os netos, fazia tudo por eles e adorava passar o tempo com os netos.
José trabalhava como mecânico de máquinas gráficas e gostava muito do que fazia. "Era guerreiro e trabalhador. Já havia conquistado muitas coisas: bens, viagens e saúde. Com 75 anos, era feliz”, afirma Ellen.
A filha diz que entre as principais conquistas do pai estavam também as amizades. “Foi um verdadeiro amigo, tanto no trabalho como em casa, até mesmo em relação à família da minha mãe, que faleceu oito meses antes dele. Era amado por todos, sem exceção.”
Ellen e o pai eram muito unidos: “Ele era meu braço direito. Foi muito especial tê-lo ao meu lado em tantos momentos importantes, como, por exemplo, na minha formatura”, relata.
Otimista e brincalhão com todo mundo, José será sempre lembrado: “Sua força e alegria foram, e continuarão sendo, um exemplo para muitas pessoas”, conclui a filha, com orgulho e muita saudade.
José nasceu em São Miguel do Guamá (PA) e faleceu em Belém (PA), aos 75 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de José, Ellen Oliveira de Andrade. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Renata Meffe, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 26 de fevereiro de 2021.