1946 - 2020
De grande coração, alternava entre ser sério e piadista, mas sempre muito amoroso.
Muito trabalhador, fez tudo o que pôde para dar o melhor para as três filhas. Era um homem forte e sério, mas amoroso com a família e os amigos. Gostava muito do trabalho de vendedor: o exerceu por quarenta anos e ainda continuava, mesmo depois de aposentado.
Apreciava conversar com os amigos que fez durante os tempos de profissão, contar piadas e fazer graça. Quando tinha que falar sério, porém, era o mais sério que podia. Chegava a assustar, mas “mesmo assim todos sabiam do seu enorme coração”, diz sua filha Debora.
Gostava de sair de carro, não importando para qual destino. Quando estava na casa da praia, adorava receber os amigos que o visitavam, bem como mostrar todas as coisas boas do lugar. É muita lembrança... “Uma vez a família foi passar um feriado em Peruíbe e ele se perdeu de onde era a casa que alugamos. Estávamos desesperados em casa achando que ele tinha se afogado, pois já era noite e a gente não o encontrava pelo bairro... então ele apareceu, rindo e reclamando de ter perdido o chinelo”, relembra a filha.
José nasceu em Jundiaí (SP) e faleceu em Sorocaba (SP), aos 73 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de José, Debora Cristina Silveira. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Marcos Concórdia, revisado por Lígia Franzin e moderado por Phydia de Athayde em 9 de outubro de 2020.