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José Rech

1962 - 2020

Homem justo e exemplo de honestidade, gostava de tirar fotografias e ouvir flashbacks da banda Abba.

José Rech, de acordo com seu filho Maiko, era um homem “amigo, companheiro, justo, temente a Deus, trabalhador dedicado e um exemplo”. Eram esses os valores que o faziam ser tão querido pela família, pelos amigos e em todos os lugares que frequentava.

José, ou Ceso, como era conhecido desde criança, cresceu em Joinville, interior catarinense. Formou-se em contabilidade, mas durante boa parte da carreira trabalhou na área logística.

Mesmo após sua aposentadoria, não quis ficar parado e continuou trabalhando como recepcionista numa empresa em Joinville.

Ele também tinha apreço pela fotografia. Com a câmera em mãos, fazia trabalhos extras, principalmente para a igreja que frequentava, a Comunidade Santa Clara. Lá também exercia a função de ministro da eucaristia durante as missas e todos gostavam dele.

Em seu tempo livre, gostava de ouvir música, mais especificamente os flashbacks da banda sueca Abba, famosa na década de 1970.

José também gostava de analisar folhetos de supermercado, sempre em busca das melhores ofertas, que fazia questão de circular para não esquecer depois. Nem sempre ia fazer a compra, mas quando isso acontecia, a promoção era bem aproveitada: comprava de fardo e não era raro acabar perdendo o produto de tanto que tinha.

Mais recentemente, a paixão de José era o neto, nascido no começo de 2020. Em um dos seus últimos encontros, ficou o tempo todo com o pequeno Murilo no colo.

José Rech faleceu em agosto, exatamente um mês após o seu aniversário de 58 anos.

José nasceu em Itajaí (SC) e faleceu em Joinville (SC), aos 58 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pelo filho de José, Maiko Rafael Rech. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Cléberson Alcântara dos Santos, revisado por Paola Mariz e moderado por Rayane Urani em 23 de janeiro de 2021.