1967 - 2020
Sempre amou a família, procurou ajudar todos e fazia a melhor esfiha da cidade.
Betão, como era conhecido por todos na cidadezinha em que morava, era um homem simples e trabalhador. Combateu o bom combate e guardou a fé.
Os seus salgados eram os mais procurados da cidade. Quem não conhecia a esfiha do Betão?
Pai superprotetor de quatro filhos, amava a família e a esposa Mara, com quem foi casado por trinta anos.
Foi avô de três netos: Eloisa, Cadu e Luiz Miguel, que não havia chegado quando o avô partiu. Não conheceu o vovô que tanto o amou e que tanto se preocupou com ele, mesmo estando ainda no ventre de sua mãe.
"Ele não pôde conhecer o avô maravilhoso e amoroso. Mas não faltarão boas histórias para contar ao nosso pequeno", afirma Janaina, a filha de Betão.
Janaina, em nome dos familiares, conta que "o Betão do salgado se foi deixando um vazio do tamanho que ele era. A família e os amigos sentem profundamente sua ausência", e conclui, dizendo: "A covid levou o amor das nossas vidas, mas a nossa esperança é pensar que a morte é uma pausa e que um dia nos reencontraremos".
José nasceu em Piedade (SP) e faleceu em Piedade (SP), aos 53 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de José, Janaina da Silva Salvett. Este tributo foi apurado por Viviane França, editado por Marilza Ribeiro, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 12 de agosto de 2020.