1953 - 2020
"Um homem grandão", de voz calma e passos largos e que já chegava de braços abertos.
Dono de um abraço carinhoso tão gigante quanto o seu coração.
Sempre foi muito apaixonado pela família: irmãos, sobrinhos, esposa, três filhos, o primeiro netinho e a sua mãe, dona Josefa, de 96 anos, que carinhosamente chamava de "Bonitinha".
Tinha sempre uma palavra para ajudar e uma piada na ponta da língua. Nunca perdia a chance de dar risada, aproveitar um evento em família e encher o prato com comida boa. Gostava de saborear tudo com muita calma.
Josué era, sobretudo, uma pessoa presente e brincalhona, alguém que soube bem aproveitar a vida. Ele gostava muito de viver.
Como legado, deixa a frase que tanto dizia: “nós precisamos ser felizes!”
Josué nasceu em Brasília (DF) e faleceu em Brasília (DF), aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela sobrinha de Josué, Lilian de Alencar Figueiredo. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Ligia Scalise, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 20 de julho de 2020.