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Laudelino Caramello

1950 - 2021

Pequeno em estatura e grande no coração, ele era doce como o próprio nome.

Laudelino não teve filhos, mas teve uma esposa maravilhosa de nome Penha e muitos sobrinhos, uns consanguíneos e outros de coração, como se define Maiti, filha do seu melhor amigo, Giba.

Laudelino e Giba eram parceiros de vida na alegria e na tristeza. Faziam tudo juntos, desde as piadas, que vinham uma atrás da outra, até a decisão de casarem no mesmo ano.

Ele enfrentou diversas lutas durante a vida. Mesmo quando diagnosticado com uma severa doença, não se abalou e permaneceu forte, sorridente e engraçado, com um coração capaz de acolher multidões.

Laudelino, além de sua paixão por cachorros, era do tipo que amava futebol - um palmeirense fanático. Uma das lembranças mais marcantes para Maiti aconteceu na semana de sua partida: "Lembro dele cantando e tirando sarro do Corinthians, como sempre gostava de fazer!", conta.

“Carinhosamente, nós o chamávamos de Tio Baixinho, por motivos óbvios. Mas apesar de pouca estatura, ele tinha um coração que parecia não caber dentro dele. Era um homem doce feito seu nome Caramello!”, afirma Maiti.

A saudade é grande, mas incentiva os familiares e amigos a cultivarem as boas lembranças de tudo aquilo que viveram com Laudelino.

Laudelino nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 70 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela sobrinha de coração de Laudelino, Maiti Amaral Porto. Este tributo foi apurado por Malu Marinho, editado por Vera Dias, revisado por Elias Lascoski e moderado por Rayane Urani em 2 de outubro de 2021.