Luiz Manoel de Araujo Oliveira

1959 - 2020

Era uma pessoa iluminada que emanava amor, felicidade, carisma e fé.

Ao aposentar-se em 2018, Luiz começou a por em prática um dos seus muitos planos e sonhos: comprou um terreno em seu estado natal, na cidade onde vive sua sogra e onde ele planejava construir um recanto para que a família pudesse aproveitar os momentos de lazer.

Amava muito a família e gostava de reunir todos para fazer um churrasquinho ─ isso o deixava extremamente alegre e satisfeito. Ele era bastante emotivo e dono de um coração generoso, chorava por qualquer motivo que o deixasse feliz. Seu bordão preferido era "fala sério!"

Quando começou a pandemia, Luiz estava em Pernambuco e, por três meses, não pôde voltar para casa. Ele já não estava mais aguentando de tanta saudade. "Toda vez que fazíamos uma chamada de vídeo, ele começava a chorar. Então, ele só veio para se despedir", conta a filha Denise.

O comprometimento com o trabalho e a pontualidade eram suas marcas registradas e, sempre que saía para o trabalho, fazia questão de distribuir beijos aos que ficavam em casa. "Pedir por sua bênção também era de lei", conta Denise.

"Só temos a agradecer pelos anos de convivência, que foram muito bons. Temos apenas coisas boas para falar dele. O legado que nos deixa é o respeito, o amor e a união com a família. Além dos sonhos inacabados de meu pai, sua partida repentina e precoce nos deixou com um vazio difícil de ser superado. O que alivia um pouco esse sentimento de dor é que sabemos que o Céu está em festa, pois ele era uma pessoa muito boa de coração que será para sempre amado", conclui a filha.