1951 - 2020
Foi um homem forte e de muita luz, tinha uma energia positiva e era bastante otimista.
Para a família, que ele amava mais do que a si próprio, era simplesmente o Nenê. Um homem trabalhador e amigo querido que cuidava muito bem dos filhos, especialmente do mais novo, a quem deu o nome de seu pai: Djalma.
"Como filho caçula, ele me paparicava. Fazia tudo que eu pedia e quando eu recebia um não, me ensinava o porquê do não! Ensinava-me a exercitar minha fé todos os dias, a crer em Deus até quando nada estava bom! Ele exalava o bom perfume de Cristo, os seus passos eu sigo! Lembro-me de quando entrei na universidade e de quando comecei a pregar a palavra de Deus, ele dizia para todos: 'Djalma é meu orgulho!'", relata, com o mesmo orgulho, o filho.
"Ele era criativo e dedicado ao que fazia. Em seu trabalho de marceneiro, ofício que aprendeu e herdou de seu Djalma (o pai), vislumbrava sempre uma forma de adicionar vida ao mundo e melhores condições aos seus", conta a sobrinha Anna Laura.
Luiz Roberto nunca deixava os seus para trás e sempre se preocupava com todos. "Era o capitão do nosso elenco família", diz o filho, lembrando-se das tantas vezes em que o pai foi o "guia turístico" na vida agitada de todos e o principal guerreiro nas batalhas.
Não gostava de se preocupar consigo mesmo nem de tomar atenção para si, era um homem quieto, discreto e com um caráter incrível que impressionava a todos. Por onde passava, fazia amigos e todos diziam: "o Luizão é um homem formidável".
Nunca deixava transparecer fraqueza e, em momentos de dificuldades, sempre proferia as palavras certas para animar e confortar.
Luiz Roberto deixa um legado imenso de amor, carinho e dedicação no que fez. Esse legado jamais será esquecido. Cada ensinamento deixado seguirá direcionando e abraçando todos que tiveram a graça de partilhar sua companhia.
Luiz nasceu em Jaú (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 69 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela sobrinha e pelo filho de Luiz, Anna Laura Sancinetti Rodrigues e Djalma Sancinetti. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Luana Bernardes Maciel e moderado por Rayane Urani em 15 de fevereiro de 2021.