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Makson Marques da Costa

1981 - 2020

A alegria em pessoa, era apaixonado por futebol e realizou o sonho de ter uma filha.

Max, como era chamado, era um dos 14 filhos de Raimundo Rodrigues da Costa e Maria de Nazaré Marques da Costa. Sempre chamava seus irmãos por mana ou mano.

Casado com Aldiceia, tinha três filhos: Madson, Makson Júnior e a Manuela. Era o sonho dele ter uma filha, com dois filhos e, depois de treze anos, a esposa engravidou e deu à luz. “No chá de fraldas da Manu pintamos Max de batom e ele ria muito e dizia 'por você, Manuzita!', como ele a chamava, uma forma carinhosa, que era a mistura de 'Manu' com 'Nazita', como a minha mãe era carinhosamente chamada pela família”, conta a irmã Maria Sueli. Enfim, o sonho de Max foi realizado, nasceu Manuela.

Era web designer e sempre trabalhou na área de informática. Era ele quem fazia os banners de aniversários dos amigos e familiares.

Uma de suas paixões era o futebol, jogava no time “Mente Fraca” do bairro em que morava em Belém. Se não estava no campo, estava no estádio assistindo aos jogos do time do coração: o Paysandu Sport Club. Sempre levava os filhos para o estádio para ver a seleção azul e branca jogar. Também adorava jogos pelo computador, juntando o ofício com a diversão.

Na formatura da irmã Maria Sueli, em 2012, Max não sabia dançar e teve que aprender. “Ele ficou envergonhado e me disse que ia aprender a dançar. Por isso que, no aniversário de 100 anos do vovô, em maio de 2019, ele me contou que já sabia dançar”, relembra a irmã.

Era alegria em pessoa, vivia a vida com alegria e esperança de um Brasil melhor para o futuro.

Makson nasceu em Belém (PA) e faleceu em Belém (PA), aos 39 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela irmã de Makson, Maria Sueli da Costa Dias. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Mateus Teixeira, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 31 de agosto de 2020.