1969 - 2020
Com fé inabalável, educou os filhos e agiu como missionário até o fim da vida.
Apesar de muito amar sua terra natal, a vida profissional levou Manoel a diferentes cidades. Em Catingueira iniciou seu trabalho como agricultor e depois mudou-se para Campina Grande para trabalhar numa indústria. Mais tarde, o desejo de crescimento acabou por levá-lo até Fortaleza, onde se estabeleceu como representante comercial.
Como chefe da família, procurou oferecer aos filhos o que nunca teve na vida.
Considerando a família que construiu como seu bem maior, muito trabalhou para poder estar presente em todos os momentos importantes da vida dos filhos e seu desejo era que eles se tornassem homens de bem e tementes a Deus.
Seus filhos, por sua vez, não o decepcionaram. Sua maior realização foi ver um dos filhos aprovado no curso de Medicina. Radiante de felicidade, ajudou a realizar a mudança para a cidade onde o filho passaria a residir para fazer sua graduação.
Era uma pessoa leve, generosa, conciliadora e que amava um bom vinho. Dono de uma fé inabalável, servia a sua igreja e ajudava os necessitados.
Aproveitava todas as oportunidades para agir como um missionário. Assim, assumiu como propósito de vida converter as pessoas que conheceu durante os seus vinte e cinco dias de internação e, enquanto teve forças, procurou conduzi-las para mais próximo de Deus.
Manoel permanece vivo no coração de todos aqueles a quem tocou com suas palavras de luz.
A mãe de Manoel também foi uma das vítimas da Covid-19 e partiu menos de dois meses após o filho. Para conhecer a história dela, visite o memorial de Maria Leite da Conceição.
Manoel nasceu em Catingueira (PB) e faleceu em Fortaleza (CE), aos 50 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela esposa de Manoel, Técia Cristina de Matos Caetano. Este tributo foi apurado por Isabella Pugliese Vellani, editado por Vera Dias, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 13 de fevereiro de 2021.