1956 - 2020
Estava sempre cantando: em casa, no chuveiro, na feira onde trabalhava. Tudo era motivo pra canto.
Bigode, assim o chamavam. Sua filha, Aline Fernanda, define o pai como "um pai daqueles heróis mesmo. Fez de tudo pela esposa e filhos. Forte, trabalhador e muito honesto. Alegria de viver. Por onde passava, brincava e soltava suas piadas. Amante da música e sempre cantando. Honrou sua jornada. Fez história e deixou a saudade".
E, para homenagear seu inesquecível pai, ela deixa seu testemunho em uma carta cheia de amor e carinho:
"Meu pai, meu herói, você foi um lutador. Sempre batalhou pela sua família e pelos seus sonhos. E eu vi como você lutou pela sua vida. Lutou até onde suas forças permitiram. Você não desistiu de viver.
Nós temos muito orgulho de você, meu pai amado. Feirante desde garoto, era um eterno brincalhão. Sempre com uma piada ou uma brincadeira na mão. Cuidou da esposa e dos três filhos bravamente. Cantarolava por onde passava, com um sorriso incansável no rosto.
Você parte, mas deixa o exemplo de vida, de determinação, de honestidade e coragem. Você estará sempre presente em nossas vidas. Seu amor irá nos unir e nos guiar.
Obrigada por ter dedicado parte da sua vida a nós. Obrigada por ter sido um pai e um amigo maravilhoso.
Descanse em paz, meu pai. É hora de repousar ao lado de Deus. Aqui, nós estamos em paz e buscando consolo no amor que você nos deixou. Te amaremos para sempre. Até breve, Bigode, meu pai amado!"
Manoel nasceu em Panelas (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 63 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Manoel, Aline Fernanda Duarte. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Marilza Ribeiro, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 16 de setembro de 2020.