INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Maranhão

Adeilton de Sousa Cavalcante, 39 anos

Amava viajar e adorava aventuras. Viveu intensamente, como se cada dia fosse o último.

Adriano Lemos de Araújo Neto, 66 anos

Quando uma criança pedia bênção, ele abençoava e ainda dava um bombom.

Ailce Costa Belfort Silva, 50 anos

Foi mãe, esposa, filha, irmã e tia. Acima de tudo, Ailce foi sorriso.

Almir Costa Lima, 78 anos

Educado, amoroso, solidário, paciente e bondoso.

Altaíde de Fátima Fontenele Ataíde Lima, 66 anos

Sua vontade de viver era imensa. Agora, ela diria: "O medo de escuro passou! Não fiquem tristes, eu fui feliz!"

Aluísio Ferreira de Sousa, 85 anos

Um contador de anedotas que apreciava a companhia de quase todo mundo, exceto dos bodes.

Amarildo Garcia Gonçalves, 57 anos

Estar na estrada com os netos, pilotando seu amado carro vermelho era sua grande paixão.

Ammanda Christina Moreira Lima Miranda dos Santos, 41 anos

Fazia questão de preparar as sobremesas dos almoços em família e adorava tomar um cafezinho no final da tarde.

Ana Caroline Barbosa Mesquita, 31 anos

O dia melhorava só de ela falar contigo.

Ana Izabel Barros Rocha, 81 anos

Dizia que o que Deus deu a ela foi para compartilhar com os que estavam ao seu redor.

Antônia Nascimento Santos, 82 anos

Grande contadora de causos, adoçou a vida dos seus com sorrisos e doces, deliciosos e inesquecíveis.

Antônio Carlos Silva Rosa, 65 anos

"Eu amo minha família!", dizia o Sargento. Seu caráter e sua dignidade eram motivos de orgulho.

Antônio Barbosa de Albuquerque Júnior, 49 anos

Foram 49 anos bem vividos de um herói da educação com 27 anos de magistério.

Antonio Carlos Durans Diniz, 36 anos

Acordava às 4h da manhã para conversar com suas plantas e esperava a esposa acordar para tomarem café juntos.

Antônio Cizino Pimenta, 87 anos

A fartura era sua marca. Recebia os amigos e familiares com muita comida, bebida e também com piadas.

Antonio Kasprczak, 57 anos

Jogando canastra ou assistindo filmes, acompanhado de pipoca e chimarrão, ele amava estar em família.

Antonio Nilson dos Santos Lima, 37 anos

Muito sorridente e alegre, todos os dias fazia uma visitinha rápida para a mãe.

Antonio Raimundo Lemos Pereira, 62 anos

Com seu sorriso e suas músicas, esse menino regueiro tocava corações.

Antonio Ribeiro Garcia, 74 anos

Poeta, ele gostava de improvisar versos. Tocava saxofone e contava boas histórias.

Antonio Viegas, 79 anos

Mesmo sem estudos, tinha um conhecimento absurdo sobre tudo nessa vida.

Aquizafe Oliveira Canavieira Júnior, 21 anos

Aproveitou a vida sobre duas rodas; sua habilidade com motos lhe rendeu o apelido de Pai do Grau.

Aucireny Siqueira Santos, 52 anos

Todo mês de maio, vestia-se de azul e branco para externar sua devoção a Nossa Senhora Aparecida.

Augusto Soares, 76 anos

Mal aprendeu a escrever o nome, mas lutou bravamente para que os filhos fizessem curso superior.

Auro Asterio Azevedo Pereira, 52 anos

Um excelente filho, marido, pai e profissional. Comprometido com a profissão, mesmo na pandemia.

Berkson Oliveira Júnior, 32 anos

A resposta para qualquer problema que lhe contassem: "Calma, fica tranquilo... vai passar!"

Bernardete Alves Maia e Castro, 84 anos

Dizia que voar era maravilhoso, e tinha sempre uma mala pronta e à espera do convite para viajar.

Bruno Leonardo Costa Barbosa, 41 anos

Sua inesquecível presença era sua forma de expressar um caloroso e ímpar “eu te amo”.

Carlito Santos Ferreira, 65 anos

Um homem temente a Deus e que usou a música para abençoar vidas.

Carlos Alberto de Araújo e Silva, 65 anos

Dono do melhor sorriso do bairro, ele coloria as ruas com alegria e irreverência.

Carlos Alberto Pereira da Silva, 68 anos

Daqueles que no dia do jogo, já acordava vestido com a camisa do seu time.

Carlos Cardoso Paes, 58 anos

"Deixa Deus agir na sua vida, assim como eu o deixei agir na minha", dizia ele.

Carlos da Costa Alcantara, 71 anos

Arrancava suspiros ao passar fardado pela rua.

Carlos Eduardo Baptista, 55 anos

Aos 45 anos, formou-se dentista. Queria ficar rico para levar os sobrinhos e netos para a Disney.

Cláudio Cardoso de Almeida e Silva, 59 anos

O presente sempre foi o seu tempo verbal favorito.

Clene Sotero, 53 anos

Aguerrida defensora da educação, foi exemplo de dedicação e amor ao ensino.

Dalvanir Siqueira Ferreira, 71 anos

Dona Dalva foi uma mulher forte, guerreira e prendada, que fez de tudo por seus filhos.

Davina Sales Pontes de Carvalho, 85 anos

Mãe, avó, bisavó e, sobretudo, amiga de todos que encontrou.

Delci Rodrigues do Nascimento Cardoso, 76 anos

Sua chegada era anunciada pelo jardim que trazia em seus vestidos.

Delcides Maria de Oliveira, 80 anos

A menina, que enganava a fome com uma colherada de café, tornou-se uma guerreira e sempre tinha amor para dar.

Deyse Lúcia Costa Salles, 63 anos

Equilibrava poeticamente seu jeito meio doido com a capacidade de ser a melhor amiga que alguém podia ter.

Dilson de Sousa Oliveira, 61 anos

Provocava risadas e com isso produzia e fotografava momentos felizes, pois a grande arte é o prazer de viver.

Dilson Tavares de Sousa, 67 anos

Gostava de receber os filhos e os amigos com um delicioso cafezinho acompanhado de bolo de tapioca.

Dinoca Pereira, 65 anos

Uma mulher guerreira, uma mulher de Deus.

Domingas Maria da Conceição Carvalho, 59 anos

A cada festa em família cantava um "parabéns" diferente, que só ela sabia.

Domingos Pereira de Brito, 93 anos

Tinha um abraço quentinho, aconchegante, sempre acompanhado de um sorriso largo.

Dulcimar Teixeira Leite, 77 anos

Com a mente sempre positiva, ela lutava pela realização de seus projetos.

Edigar Lopes do Nascimento, anos

Soube somar pontos na vida como reconhecido professor de Matemática e como homem de bem.

Edileusa Alves Viana, 75 anos

Com alegria e otimismo, seguiu apaziguando e conciliando vida afora.

Edilson Dias Leão, 55 anos

Sem chamar a atenção, dedicou-se de corpo e alma ao cuidado e à solidariedade.

Edmilson Correa, 67 anos

Metido a brabo, mas era só aparência. Um homem lindo e romântico.

Edson Sá de Alencar, 67 anos

Conhecido por sua generosidade e amor imensurável pela família.

Edwaldo Pereira Marques, 78 anos

Uma de suas alegrias era ver a casa cheia, recebendo as pessoas por quem ele tinha um carinho especial.

Eliane Pereira de Souza, 56 anos

Incentivava o filho a ir sozinho para escola, mas sempre o seguia, para saber se estava indo direitinho.

Eliezer Araújo Moraes, 55 anos

"Coloca uma música do Fagner pra mim", era o que ele sempre pedia.

Elis Mara Dantas Lima, 47 anos

Mulher das coloridas festas do Maranhão. Teceu a vida como quem prepara uma fantasia do Bumba meu boi.

Elizabete Apinagés de Souza, 67 anos

Ninguém que dela se aproximasse triste ou com problemas, saía sem ajuda.

Elizaldo Ferreira Pimenta, 75 anos

Com sua alegria, fazia piada de si próprio e dos outros.

Emmanuel de Azevedo Ribeiro, 90 anos

Um homem forte, justo e vitorioso.

Erivaldo Cantanhede, 62 anos

Uma cara de bravo que escondia um coração imenso.

Euzebio Magno Lopes dos Santos, 69 anos

Contornava as dificuldades esbanjando alegria.

Euzebio Napoleão Mendonça, 72 anos

O homem do povo, que tinha como uma de suas maiores paixões cuidar e salvar vidas.

Fernando José Silva Freire, 69 anos

Como o "bon vivant" que era, vivia e não tinha vergonha de ser feliz, assim como ensina a música de Gonzaguinha.

Filomeno Maximiano Dutra, 83 anos

Era o senhorzinho que, com alegria, andava de chapéu de vaqueiro pela feira.

Florentina Abreu Barros, 55 anos

Era apelidada de Bitinha, mas poderia ser Flor. Tinha cheiro de flor. Era alegre e bonita como uma.

Francisca Maria Pinto da Silva, 73 anos

Amava dançar ao som das músicas de seu "namorado Roberto", enquanto preparava um vatapá inesquecível.

Francisco Araújo, 67 anos

Era difícil ver este querido vascaíno parado. O Chico era raro.

Francisco das Chagas Santos, 66 anos

Aproveitou ao máximo todos os momentos com a sua família.

Francisco das Chagas Oliveira, 74 anos

Com nome de santo, um homem de fé e do interior. Guardava com carinho as memórias de sua distante terra natal.

Francisco de Assis Saldanha Siqueira, 58 anos

Ele tinha o tom sereno, perfeito para contar histórias especiais.

Francisco Elinal Borges Quaresma, 52 anos

Disponível para ajudar o próximo, a alegria era uma de suas marcas. Tinha sempre uma história engraçada pra contar.

Francy Jane Silva Carvalho, 41 anos

Dona de uma alegria que irradiava como a luz do Sol.

Genilda Silva Nogueira Catanhêde, 37 anos

Não gostava de coisas fora do lugar, entretanto tinha um jeito bem-humorado até para organizar a bagunça.

Geraldo Sávio, 50 anos

Era o astro das dancinhas nas pescarias, o rei dos memes e grande protetor dos tucunarés.

Gildásio Ângelo da Silva, 59 anos

Tinha aquela risada marcante, quase sempre seguida de um ‘Marrapaiz’!

Gilson Soares da Silva, 39 anos

Suas gargalhadas, ouvidas a longa distância, logo denunciavam a sua presença.

Giselle Nascimento Santos, 36 anos

Feita de amor, empatia e vontade de viver da cabeça aos pés.

Haroldo Macedo Fontoura, 64 anos

Sede de conhecimento. Eterno pesquisador. Dizia sempre: "Faça o que digo, não o que faço."

Helena Evanildes Alves Costa, 77 anos

Costurava muito além das roupas. Em vez de clientes, fazia amizades e laços duradouros.

Helielton Alves da Silva, 38 anos

Tinha o peculiar costume de deitar no chão gelado depois do almoço.

Herbert Pereira Bruzaca, 91 anos

Existir não lhe bastava, queria povoar o mundo com gestos de carinho e gratidão.

Humberto Castelo Branco, 71 anos

Para ele, o amor é a coisa mais importante desse mundo.

Iloivaldo Araújo Rodrigues Junior, 44 anos

Honrou pai e mãe, amou minha família, fez as pazes com Deus.

Iracema Amorim, 76 anos

Os cantos do seu povo Guajajara eram sua paixão e ela orgulhava-se em os representar.

Iracymar Corrêa Ferreira, 85 anos

Sempre acolheu a todos. Dizia que sua casa era da família e que sempre cabia mais um.

Íris Fialho Abdala, 90 anos

Sempre atuou na defesa dos mais vulneráveis, sobretudo após sua formação em Direito. Acolhia sem julgar.

Ivaneide Silva Pereira Santa Barbara, 61 anos

As calçadas de São Luís do Maranhão vão sentir saudades da Nega. Do bate-papo, das histórias e de seus conselhos.

Jackson da Silva Araújo, 36 anos

Tinha uma paixão por comida e outra maior ainda pela chegada da neta Aylla.

Jaime Sousa da Silva, 66 anos

Homem de caráter e fé inabaláveis, mesmo nos momentos difíceis não se entristeceu.

Janaina Amorim Soares, 48 anos

Sempre acompanhada da família, pegava a estrada aos finais de semana para curtir a chácara que tanto amava.

Jesuíno Andrade de Brito, 89 anos

Duzinho, painho, vovô... Seus apelidos representavam todo o amor que recebia.

João Teixeira Noronha, 74 anos

Homem de bom coração, foi prefeito da cidade que escolheu para viver.

Joaquim Brito da Silva, 72 anos

Um contador de histórias nato, que amava a vida e repetia sempre a frase: “É muito bom viver”.

Jorge Edson Castro, 51 anos

O homem de mil filhos.

Jorge Ferreira dos Santos, 55 anos

Sonhador e sorridente, tinha coração de criança em corpo de adulto.

Jorge Henrique Vale Feitosa, 57 anos

Flamenguista, amoroso e dono de um abraço aconchegante.

José Alberto Lopes de Azevedo, 60 anos

Preocupava-se com os filhos como se ainda fossem crianças. Amava sua família mais que qualquer coisa no mundo.

José Alvandes Gomes Mendes, 69 anos

Um avô querido que transmitia paz, alegria e amor em suas palavras.

José Antônio Rabelo, 67 anos

Um homem de palavras sábias, festas e cervejinha.

José Berkson Morais Oliveira Junior, 32 anos

Foi um homem grato a tudo o que a vida lhe proporcionou, em seu coração só havia bondade e alegria.

José Bonifácio Costa Silva, 76 anos

Uma fonte inesgotável de solidariedade, amor, sorrisos e cultura.

José Bráulio Sousa Ayres, 66 anos

Como um enviado de Deus, colocou-se à disposição dos seus semelhantes. Deixa uma multidão de órfãos.

José Dias Ferreira, 81 anos

Um homem forjado entre bois, tijolos, pedras preciosas, notas musicais e muitas palavras para rimar.

José Joci Alves da Costa, 65 anos

Sonhador, generoso e compassivo, doava-se sem reservas às outras pessoas, sempre disposto a ajudar.

José Maia Sobrinho, 76 anos

Amava sentar no banco da pracinha com os amigos e falar de sua paixão pelo time de futebol: o Flamengo.

José Maria Brito, 62 anos

Generoso, corintiano, amante de música e dedicado à família, levava alegria aonde fosse.

José Maria Nascimento Silva, 81 anos

Homem de muitas qualidades e ofícios, pai amoroso com seu valor reconhecido até o fim de sua vida.

José Mesquita Melo, 78 anos

Gostava mais de ficar em casa, em frente à televisão, do que de sair.

José Otaviano Vieira da Silva, 85 anos

Um cozinheiro que utilizava o amor como principal ingrediente de seus pratos.

José Raimundo Nunes Lima, 66 anos

Ele virava criança só para ver a neta feliz.

José Ribamar Berredo Urbano, 72 anos

Seu Urbano era a prosa sem hora para acabar.

José Ribamar Oliveira Silva, 79 anos

Exemplo de força, persistência, dedicação e superação.

Jose Ribamar Sá, 69 anos

Sempre com um sorrisão no rosto, marcava presença com seu carisma e educação onde quer que fosse.

Júlio Newton dos Santos Salgueiro, 76 anos

Competência e dedicação técnica e humana marcaram sua trajetória.

Kazuyoshi Wada, 69 anos

Era o japonês mais brasileiro do Maranhão. Gostava de feijoada, de peixe frito e aprendeu a abraçar.

Leuchtenberg Sousa da Silva, 45 anos

Era o primeiro a chegar às festas de aniversário da família, gostava de beliscar o bolo e os doces.

Luciana Ribeiro Filgueiras, 35 anos

De brilho intenso e coração sincero, a todo instante dizia: "Eu te amo".

Luciana Silva da Cruz, 85 anos

Adorava abençoar os outros e sempre dizia: "Deus te dê saúde".

Luis Carlos Aroucha, 71 anos

Na alquimia a vida, seu maior remédio foi transmitir a solidariedade e amizade ao próximo.

Luis Solino do Lago Sousa, 62 anos

“Minha família é maravilhosa, sou Lago, sou forte”, ele sempre dizia.

Luiz Carlos Sales da Silva, 53 anos

Viajava para interior do Maranhão em busca de duas grandes paixões: seus pais e o sossego da vida no campo.

Luiz Carvalho Bertholdo, 72 anos

Possuía três nomes: Luiz, Bolivar e Artista.

Luiz Osmani Pimentel de Macedo, 68 anos

Talvez se doar tenha sido o que ele mais fez durante sua passagem pela terra.

Luiz Pazzini, 66 anos

Ator e diretor, ele revolucionou o teatro do Maranhão.

Luiza Alves da Costa, 82 anos

Grande conselheira, dedicou sua vida a ajudar e a acolher as pessoas.

Magnólia Monteiro Machado, 86 anos

Tinha uma linda voz e era bem humorada. Muito bonita, recebeu o apelido de "miss".

Manoel Conrado Costa, 78 anos

"Vai em paz, arrú!", assim nos despedimos de seu Manoel, com a expressão mais usada para mostrar sua alegria.

Manoel de Jesus Lima e Silva, 72 anos

Sempre que retornava à terra natal aproveitava para pedalar, como nos velhos tempos.

Manoel Leite do Carmo, 62 anos

A poesia sertaneja a serviço da vida deixou o sorriso e a nossa memória enternecidas.

Manoel Santana Ferreira de Lima, 67 anos

Contador de histórias e rezador, as pessoas não mediam distância para poder ouvi-lo.

Marcelino Soares, 76 anos

Irreverente e espirituoso, divertia-se ao criar apelidos para os parentes; ninguém escapava.

Márcia do Socorro Amorim, 50 anos

Em seu coração desmedido, ela tecia redes de apoio e construía pontes para diminuir as desigualdades.

Marcio Glauco Correa de Jesus, 44 anos

Um espirito aventureiro que adorava a família, os animais e espalhava felicidade por onde passava.

Marcos Alexandre Evangelista de Assis, 41 anos

De sorriso generoso e amigável, era conversador, humilde e sempre prestativo e divertido.

Maria Alice da Conceição, 88 anos

Dona Euricine sempre levava um dinheirinho a mais no bolso para fazer agrados.

Maria Aparecida Alves da Silva, 58 anos

Todos os dias, às cinco horas da tarde, reunia filhos e netos para o café.

Maria Augusta de Abreu Aragão, 64 anos

Gostava da casa cheia. Era conhecida por dar conselho de graça.

Maria Ceci Bezerra Guimarães, 79 anos

Com amor, lapidou cautelosamente sua joia mais valiosa: a família.

Maria da Conceição Araujo Serra, 85 anos

Dizia que tinha treze cordas em seu coração, referindo-se aos filhos que tanto amou.

Maria da Natividade Gouveia Reis, 49 anos

Muito vaidosa, prestava atenção às roupas das atrizes de novela para copiar os figurinos.

Maria da Paz Viana, 92 anos

Ela era de paz, mas sabia fazer guerra se preciso fosse. Mas o que gostava mesmo era de fazer carnaval.

Maria das Graças Teixeira Lopes, 64 anos

Mãe, amiga e companheira. Sua alegria foi imensa por onde passou.

Maria de Lourdes Pinheiro Carvalho, 66 anos

Era a alegria em pessoa! Amava fazer arte e viajar. Na pandemia, costurou máscaras para ajudar na contenção do vírus.

Maria de Lourdes Ponciano de Sena, 68 anos

A personificação do amor.

Maria do Nascimento Pereira de Souza, 82 anos

A sogra que todo genro gostaria de ter. Apoiando ou repreendendo, sempre foi como uma mãe amorosa.

Maria do Socorro Carvalho Bertoldo, 67 anos

"Te aquieta, pequeno", dizia de forma engraçada, quando queria chamar nossa atenção.

Maria do Socorro Pereira da Silva, 59 anos

Preferia não ser chamada de vó, sempre se denominava como "Mãe Socorro".

Maria dos Milagres Moreira, 56 anos

O dia para ela nunca começava de manhã cedinho, amava acordar tarde, já com o sol no alto no céu.

Maria dos Remédios Oliveira Lima, 77 anos

Estava sempre de malas prontas para ir viajar para qualquer lugar!

Maria Edna Silva Gomes, 66 anos

A professora Maria Edna ensina: estudar muito e carregar batom e pó compacto na bolsa, trate de aprender!

Maria Farias Silva, 66 anos

Amor e humildade. Palavras sinônimas desta senhora que ajudava famílias do bairro.

Maria Hilda da Silva, 82 anos

Ensinava que devemos falar menos e escutar mais.

Maria José Martins Costa, 77 anos

Sua comida tinha um sabor especial, que só ela sabia fazer.

Maria José Pinheiro Costa, 77 anos

O sorriso no rosto era o caminho escolhido por ela para levar a vida de forma leve.

Maria José Soeiro Reis, 75 anos

Professora durante toda a vida, gostava de tomar cafezinho, fazer cruzadas e assistir aos noticiários da TV.

Maria Lúcia Costa Freire, 63 anos

Se irritava com o barulho, mas a maior alegria dela era ver a casa cheia de gente.

Maria Luzanira Sousa Salvador, 65 anos

Sempre feliz e amorosa, Lulu viveu para cuidar de todos.

Maria Luzinete Guajajara, 98 anos

Foi responsável por manter as tradições, a língua, os rituais e os saberes ancestrais vivos.

Maria Madalena de Almeida Dias, 64 anos

Muito católica, a fé de Maria era inabalável. A satisfação de quem amava era sempre sua prioridade.

Maria Nilda Pereira da Silva, 46 anos

O azul do céu, que lembra Deus e o mar que ela tanto quis conhecer de perto, era sua cor favorita.

Maria Nilva Pereira de Sousa, 68 anos

Em casa ou na igreja, era a referência de bondade e acolhimento; em suas mãos sempre havia afeto para ofertar.

Maria Raimunda Moreira Pessoa, 73 anos

Tinha as mãos de fada... Suas artes em tecido viajaram o mundo!

Mariano Mendes, 77 anos

Muito comunicativo, tinha sempre uma boa história para contar.

Mariêta Pereira da Silva, 87 anos

Para a família, foi exemplo de garra, honestidade, resiliência, cuidado, amor e atenção.

Marilza Saraiva, 57 anos

Sempre tinha pelo menos um afago, um gesto de carinho para fazer.

Marina Romeira da Silva Oliveira, 77 anos

Passava as tardes ouvindo louvores em seu aparelho de som.

Marina Romeiro da Silva Oliveira, 77 anos

Falava o nome de todos os filhos, quando queria chamar por um deles; essa pequena confusão faz cada um sorrir ao se lembrar dela.

Marinalde Castro Costa Freitas, 45 anos

Junto aos medicamentos e procedimentos da enfermagem, ela adicionava um sorriso radiante e uma alegria curadora.

Mário Lúcio Ferreira, 57 anos

Exímio filho, pai e amigo. Ser humano indescritível, que marcou a vida de muitos. Sua bondade e amor ficaram.

Mauro Alves dos Santos, 73 anos

Esbanjando companheirismo e alegria, o pescador brincalhão soube muito bem como aliar família, trabalho e lazer.

Max Douglas Oliveira Aranha, 32 anos

Não gostava de planejar viagens com antecedência e surpreendia todos com as arrumações de mala repentinas.

Maycon Rangel Abreu Ferreira, 31 anos

Defensor dos direitos humanos, sabia exatamente o seu papel transformador na sociedade.

Nadiés da Silva Alcantara, 71 anos

Educou e ensinou as três filhas a voarem sozinhas, seguindo os mesmos passos de coragem e determinação que ela teve na vida.

Nancy de Jesus Fróes Gomes, 59 anos

Mulher incrível, de fé, generosa e para quem não havia obstáculo para fazer o bem e fazer sorrir.

Natalia Murad Viana Pereira, 22 anos

A cor preferida dela era laranja, às vezes rosa. Na verdade, Nat era colorida.

Nelzimar Chagas Carvalho, 75 anos

Temperou a vida com amor, alegria e simplicidade.

Neri Clementino de Oliveira Júnior, 40 anos

Era dedicado a fazer o bem.

Nilza Araújo Lindoso, 83 anos

Nunca negava o seu abraço acolhedor, que tinha o poder de revigorar as forças de quem o recebia.

Orlando Monteiro de Sousa Filho, 25 anos

Amava o campo, a natureza, a fazenda, o gado. Gostava do mato feito um menino e adorava admirar o pôr do sol.

Paulo Montelo Aguiar, 60 anos

Os filhos e as netas eram para ele satisfação, orgulho e, sobretudo, sua motivação para a vida.

Pedro Alves de Souza, 70 anos

Não ganhou na loteria, mas se divertiu muito sonhando com o prêmio.

Pedro Pereira da Silva, 70 anos

Contava histórias engraçadas e fazia todo mundo gargalhar, mas ele mesmo continuava sério. Era seu jeito de interagir.

Perpetua da Cruz Santos, 82 anos

Mulher de fé. Sempre tinha um conselho valioso para dar.

Rafael do Carmo Araújo, 37 anos

O Boi-Bumbá era sua grande paixão. Compositor do Boi Garantido, ouvia toadas até nas farras com amigos

Raimunda Francisca Ferreira Saraiva, 56 anos

Dona das melhores gargalhadas e da alegria de ensinar crianças.

Raimunda Géis de Sousa da Silva, 44 anos

Dona de tanta bondade que não cabia mais em si e, por isso, compartilhava com o mundo.

Raimunda Maria Cunha da Silva, 69 anos

A saudade chamou e Vó Raimunda escutou; juntou suas coisas e foi-se embora para estar junto de sua amada neta.

Raimunda Serra dos Santos, 89 anos

Mulher virtuosa, generosa, batalhadora e solidária. Dona Mundiquinha era puro amor.

Raimundo Anselmo Santos Conceição, 71 anos

Um homem do bem, de caráter ímpar. No fim do dia, os clientes vinham e passavam horas conversando sobre tudo.

Raimundo Carneiro Romeiro, 60 anos

Só plantava coisa boa, pra poder colher o bem. Colheu.

Raimundo Lima Mendes, 79 anos

Sua paixão era cuidar do próximo. Tinha a missão de servir a quem precisasse de ajuda.

Raimundo Monteiro Filho, 76 anos

Fosse contando piadas ou levando os netos para passear de carro, era mais que tudo um propagador de felicidade.

Raimundo Naeydi Fernandes da Costa, 83 anos

Um exímio contador de histórias, as suas e de seus antepassados, que sempre traziam uma lição e um sorriso.

Raimundo Paulo Marques, 68 anos

Porteiro de uma pequena igreja da Congregação Cristã do Brasil, ele amava servir a Deus.

Regina Vieira da Silva, 63 anos

Mais conhecida como Raimunda , ela dividia seu prato de comida com quem precisasse.

Regis Vera Cruz Furtado Marques, 67 anos

Um homem com espírito de poeta que saboreou a vida qual um sorvete de casquinha.

Renato Rocha de Sousa, 50 anos

Era a música da casa, dono de uma risada solta, de uma palavra gentil.

Roberto Fernandes, 61 anos

Um jornalista incisivo nas críticas políticas, mas sempre de bom humor.

Rosa Nascimento da Silva, 89 anos

A alegria estava estampada em seu sorriso.

Rosália França, 73 anos

Com um sorriso contagiante e um amor imensurável, ela era a alegria das viagens em família.

Rosalina Borges Ferreira, 86 anos

Sempre que a bola dos filhos caía na casa do Seu Cunha, ia pessoalmente e só saía de lá com a bola em mãos.

Rosalina Maria Pereira Chaves, 64 anos

Uma de suas maiores alegrias era conseguir alfabetizar crianças, aquelas outros educadores não conseguiram.

Roseli da Silva Freitas, 61 anos

Para a joia mais valiosa da família, seus filhos é que eram o maior tesouro.

Rosilene Quitéria, 60 anos

Enchia a casa de risadas quando chegava, chorava quando se despedia e nunca teve dificuldade de dizer: "te amo".

Rosivaldo Costa Araújo, 42 anos

Um tapeceiro que gostava de ouvir música em alto e bom som.

Rubem Rodrigues Ferro, 76 anos

Mestre dos livros e da arte de ensinar.

Safira Martins Pavão, 68 anos

Pérola preciosa do Senhor Jesus Cristo, uma mulher de fé, guerreira e dedicada a anunciar a Palavra do Senhor.

Sérgio Henrique Saraiva Costa, 40 anos

Batalhando até o seu último minuto, nunca disse que a vitória estava perdida.

Sérgio Luís Melo da Silva, 56 anos

Gostava de pedalar por aí usando um tênis impecável da sua coleção.

Sérgio Luís Mendonça Alves, 46 anos

Deu a seu único filho o nome do primeiro rei Ioruba, Okambi, e como professor deu força à palavra “liberdade”.

Silvestre Carvalho Vieira, 79 anos

Um macho vaidoso e gentil, dono de um “avião” e de uma “fazenda”.

Sônia Maria Dias Soares, 54 anos

Solícita, ela sabia valorizar a vida, preservando o amor e a boa convivência.

Suelen Silva Ferreira, 35 anos

Criou a Candy Sonhos para oferecer os mais deliciosos bolos e doces em sua cidade.

Terezinha de Jesus Coutinho, 82 anos

Mulher guerreira, de uma fé inabalável.

Ubiratan Gomes da Silva, 54 anos

Generoso e acolhedor, nunca perdeu a alegria em meio a uma vida de luta.

Virgínia Mesquita Melo e Bezerra, 83 anos

Foi a rocha sólida sobre a qual a família se ergueu, tinha a habilidade de ser forte e serena ao mesmo tempo.

Walter Pires Veras, 36 anos

Para ele não tinha tempo ruim, sempre era dia de comemorar a vida.

Wanderson Rêgo da Silva, 43 anos

Uanda era pura alegria, transformava o cotidiano em piada. Era impossível se zangar com ele.

Washington José Serra Filho, 71 anos

Viveu intensamente, fazendo as coisas como gostava, sem se preocupar com a opinião alheia.

Wenceslau da Silva Brito, 88 anos

As dificuldades da vida eram encaradas como aventuras, que depois viravam histórias para contar.

Wendel Linhares da Silva, 27 anos

Viveu acreditando que pessoas precisam de pessoas.

Wesley Kemp Teixeira Grama, 33 anos

Amava tocar violão e cantar. Enfermeiro, foi herói e vítima.

Zaqueu Lopes Rodrigues, 48 anos

Gostava de ver o sol nascer e, sobrando um tempo, lá estava ele tocando boiada com o seu berrante.

Zilma de Jesus Santos, 62 anos

Seu sorriso evidenciava a mulher sempre alegre e cheia de vida que foi.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa