1954 - 2020
A mulher com nome de flor, que sempre multiplicou o amor.
A flor, que representa a pureza de espírito, a sensibilidade e a bondade, emprestou o seu nome a um ser igualmente iluminado por essas qualidades.
Assim como a flor, que se renova em cada pétala, Margarida multiplicava o amor entre os seus, cuidava da família e a mantinha sempre unida, doando tudo o que podia de si como mãe, avó, tia, sogra e amiga.
Mulher de fé e muita oração, estava sempre pronta para fazer o bem para os outros. O coração enorme lhe permitiu viver intensamente e aproveitar a vida nos mínimos detalhes.
Acreditava tanto no amor, que casou-se aos 60 anos de idade. A certeza de que a felicidade existe e que a doce Margarida era merecedora disso.
Viveu para mostrar que não importa ser uma rosa, um lírio ou uma margarida, o importante é florescer.
Margarida nasceu em São Luís (MA) e faleceu em Boa Vista (RR), aos 66 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela sobrinha de Margarida, Francysneide Louredo. Este tributo foi apurado por Michelly Lelis, editado por Bruna Rodrigues Coppedé, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 20 de junho de 2020.