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Maria Aparecida da Silva

1958 - 2020

Maria era o amor, o carinho, o cuidado e a alegria em pessoa; estar perto dela era estar ao lado da paz.

Esta é uma carta aberta da filha Franciele para sua amada mãe, Maria:

Ela era uma mãe que conseguia abarcar todas as denominações possíveis para essa palavra. Era aquela mãe que exercia esse papel não apenas para os seus filhos biológicos; mas, também, para todos que a tinham por perto; exemplo de honestidade e de conduta justa.

Como avó, era extremamente cuidadosa, acolhedora, amorosa e a mais zelosa de todas. Era extremamente alegre e de bem-humorada. Com esse seu jeitinho conseguia transformar as nossas tristezas sempre em algo positivo, além de transmitir muita força e fé.

Foi companheira do Volnei por 46 anos. Na nossa última conversa ela me disse que não deixaria meu pai por nada, pois com ele construíram tudo tendo como base o amor mútuo. Esse legado era o mais lindo de todos que ela poderia nos deixar e pretendiam seguir juntos até o fim. Em casa, era a nossa fortaleza, nosso alicerce, nossa base, nossa paz. Sempre pensava e cuidava de tudo e de todos.

Durante a pandemia, por ser costureira, a dona Cida fez máscaras para a família inteira, visando o cuidado de todos. Ela sempre se cuidou muito; porém, mesmo assim, infelizmente o vírus chegou até ela.

Que você descanse em paz e saiba que viverá para sempre em nossos corações.

Te amamos e amaremos para sempre.

Maria nasceu em Jaguapitã (PR) e faleceu em Maringá (PR), aos 62 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Maria, Franciele Finfa da Silva. Este tributo foi apurado por Thaíssa Parente, editado por Emmanuelle Alves Santos, revisado por Ana Macarini e moderado por Emmanuelle Alves Santos em 20 de janeiro de 2021.