1930 - 2020
Dona de casa paraibana cujo maior serviço foi amar.
O grande serviço de Maria era amar. Expressava todo esse sentimento através da acolhida e perdão. "Não devemos guardar raiva ou rancor. O perdão faz bem para gente", dizia ela.
Soube ser valente, dando jus ao seu nome. Sabe-se que ninguém escolhe o próprio nome, mas devemos considerar que os pais de Maria realizaram uma decisão acertada: "Maria", em muitas traduções, significa "a forte." E ela abraçou toda essa fortaleza que permeava em seu nome, praticando-a. Construiu inúmeras fortalezas ao longo de sua vida, dentre elas, a mais preciosa: sua família.
Foi mãe de 12, avó e bisavó de mais de 60. Existia em um eterno e belo estado de espírito, onde cabia extrema alegria e bondade.
Tornou-se um verdadeiro exemplo de vida, promovendo um legado tão grandioso nesta terra e um vasto ensinamento sobre a palavra de Deus nos corações de todos aqueles que, com ela, compartilharam memórias.
Maria amava fazer seus quitutes, sobretudo sua tapioca e doce de abóbora com coco, herança de uma paraibana "raiz."
"Nós te amamos hoje e até a eternidade, nossa rainha e estrela que agora brilha no céu, bem ao lado do nosso Pai Jesus."
Maria nasceu Guarabira (PB) e faleceu Rio de Janeiro (RJ), aos 90 anos, vítima do novo coronavírus.
História revisada por Vitória Freire, a partir do testemunho enviado por neta Fabíola Soarez Cunha, em 19 de maio de 2020.