Maria de Nazaré Pinto Rodrigues

1951 - 2020

Uma mulher de luz. Por onde passou, deixou um pouco de amor, solidariedade e sabedoria.

Uma pessoa adorável, cheia de bondade e afeto. Era reservada, observadora, mas não se deixava intimidar pelas situações da vida. Ao contrário, encarava cada uma de frente, com luta e sacrifício.

Era obstinada, não aceitava jamais que lhe dissessem que ela não conseguiria. Foi adiante e enfrentou os desafios com muita sabedoria e dedicação. Sempre vibrando ao final de cada conquista.

“Com nome de mãe e de santa, era o esteio de sua família. Mãe, avó dedicada, irmã, tia, filha. Era também madrinha, amiga, trabalhadora. Uma mulher ética e sensível. De risos contados, mas incansável na arte de observar e sentir tudo e todos que a cercavam”, relembra a filha Andréa.

Sua humanidade era tamanha ao ponto de nunca deixar de ajudar, mesmo diante das situações que a desafiavam ou entristeciam. Ponderava, e então criava um modo de tentar auxiliar, tornando-se mão amiga e estendida aos que a procuravam.

“Abrindo o sorriso, e se revelando na bondade e caridade, Maria de Nazaré é uma linda menina-mulher com jeito de bouquet de rosas coloridas. Vestida de lindos tecidos estampados, ornada com brilhos dourados, perfumosa à patchouli. Com alma de mata cheirosa à beira dos igarapés, dançando ao som do Carimbó de nossa terra, que desejava seguir na lembrança dos que a amam”, narra Andréa.

Maria de Nazaré foi um ser único. Uma fonte inesgotável de sabedoria e aconchego. Ajudou o quanto pôde, e deixou ensinamentos valiosos em cada um que partilhou ao seu lado.

Sua filha, Andréa, finaliza a homenagem delicadamente: “Maria de Nazaré, minha mãe que nos enche de orgulho. Saudade e fé de que sua partida é um até breve, e que irá adiante plantando amor e vibrando luz. Te amamos pela eternidade”.