1951 - 2020
Muito vaidosa, não saía de casa sem passar um belíssimo batom vermelho.
Maria Madalena era uma mulher linda, dona de um sorriso cativante e uma gargalhada inconfundível. Não gostava de ser chamada de Madá ou Tia. Para a família, era a Marleidinha. Amava se arrumar, estava sempre de unhas feitas, cabelo ajeitado, perfumada e vestida com seu mais belo sorriso.
Muito simpática, era de poucas palavras e muitas atitudes. Mãe zelosa, amiga e companheira. Uma leoa, quando se tratava de suas crias, sempre preocupada e pronta a aconselhar ou defender suas três meninas. Ajudava nos trabalhos da escola, da faculdade, tomava as matérias, às vezes até postergava o dia de mostrar ao Serjão (seu marido), alguns boletins não tão bons.
Madalena era doce, precisava de pouco para se divertir, era feliz. Incentivava as pessoas, era atenciosa, gostava da casa sempre arrumada e era muito caprichosa. Louca por uma boa praia, por viajar, passear e conhecer lugares. Ela curtiu muito a vida!
Seu maior sonho era ter um netinho, concretizado em 2018. A chegada do alegre e agitado Lucca transformou e iluminou sua vida. Ela pôde acompanhar seus primeiros passos, suas primeiras palavras. Era a "vovó avul".
Madalena era coordenadora editorial de duas revistas de marketing desde 2008. Apaixonada por seu trabalho, era muito inteligente e dedicada em tudo o que fazia.
Por aqui deixará uma eterna saudade e boas lembranças. O céu está em festa e receberá a estrela mais linda, sorridente e brilhante já vista por lá.
História de casal, para conhecer a história do esposo, acesse a homenagem para Sérgio Vicente.
Maria nasceu em Santo André (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 69 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Maria, Patricia Vicente. Este tributo foi apurado por Hélida Matta , editado por Ana Macarini, revisado por Emerson Luiz Xavier e moderado por Rayane Urani em 3 de novembro de 2021.