Maria Oliveira de Araújo

1943 - 2020

Mulher guerreira e batalhadora que carregava consigo um sorriso encantador.

Tão singela quanto seu nome, tão delicada como uma flor. Essa é a Maria, uma mulher de força e coragem que lutou com amor para criar seus filhos.

A história de Maria começa quando foi, do Ceará, encontrar o seu amado esposo, seu João, na cidade de São Paulo. Chegou à cidade com três filhos pequenos, portando o último leite da mamadeira para o caçula, ainda de colo e não tinha nada para saciar a fome dos outros dois. Guerreira e com um coração singelo, aceitou ajuda de outras pessoas para chegar à cidade de Campinas, onde fez morada. Encontrou o esposo e juntos tiveram mais quatro filhos. Ficou viúva muito cedo, aos 38 anos e, com todo amor, honra e glória, criou os filhos.

Uma das filhas, Maria Aparecida, carinhosamente diz: “Minha amada mãezinha, querida por todos, rainha da cidade e princesa do carnaval da cidade que escolheu do coração para viver o resto dos seus dias”.

Maria tinha grandes virtudes e qualidade, era uma pessoa batalhadora e com um sorriso encantador que deixava as pessoas apaixonadas por seu jeito amável de ser.

Mãe de sete, avó de 15 e bisavó de cinco, "amava tanto a família, que não cansava de declarar esse amor", rememora a filha. A filha ainda relembra que a mãe sempre dizia “Amo minha família e vivi minha vida por ela”.

Maria se cuidou muito durante a pandemia. Tinha muito medo, mas os planos celestiais para ela foram outros e hoje ela alegra os Céus com seu sorriso inesquecível.

Era um bom exemplo de mãe, avó, bisavó e amiga. Tinha uma grande fé e era devota de Nossa Senhora Aparecida. A filha relata que a mãe sempre falava que “amava viver, curtir seus forrós, suas atividades, amava infinitamente”. Uma pessoa que sabia apreciar tudo a sua volta.

Maria deixa grandes saudades e gostaria de ser lembrada pela grande mulher que foi.