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Maria Rita Castanha Silva

1944 - 2020

Dona de uma fé inabalável e de um grande amor por sua família e por sua religião.

No início dos 70, Maria Rita saiu de sua cidade natal rumo à terra da garoa, acompanhada de seu marido Amaro. Juntos, batalharam e trabalharam muito para prover estudo e uma vida melhor para seus filhos. Por muitos anos, costurou calças plásticas para ajudar no sustento do lar.

Amaro já tinha três filhos do seu primeiro casamento: Genivaldo, José e Genildo. O casal teve sete filhos, sendo da mais velha para o mais novo: Rosilene, Rosimére, Rosinaldo, Rozenice, Rosângela, Roberto e Robson. O caçula, Robson, era chamado carinhosamente de Biuda pela mãe. "Aquilo é meu neném, coisa linda de mãe", costumava dizer sobre o filho.

Frequentou a Igreja Adventista do Sétimo Dia por mais de 40 anos. Seu hino preferido na igreja era "Quão Grande és Tu", tinha uma fé inabalável. Seus grandes amores na vida foram sua família e sua religião. Cuidou, junto de Amaro, dos netos para que os filhos pudessem trabalhar.

Foi viúva por seis anos. Sonhava em voltar a passeio para sua terra natal. Infelizmente, sua saúde, que era frágil e estava sempre sob seus cuidados, não permitiu essa viagem.

Dona Maria Rita deixa filhos, netos, bisneto, genros, noras e os amigos que fez ao longo de sua vida com muitas saudades. "Sabemos que a morte é uma passagem. Foi um até breve e um dia nos reencontraremos na morada celestial", diz sua filha Rosimére.

Maria nasceu em Canhotinho (PE) e faleceu em São Paulo (SP), aos 75 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Maria, Rosimére de Almeida. Este tributo foi apurado por Ricardo Pinheiro, editado por Raiane Cardoso, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 28 de junho de 2020.