Maria Teixeira da Silva

1951 - 2020

Mariquinha era um doce de avó, aquela que fritava o melhor bife do mundo e fazia o bem, sem olhar a quem.

Quantas "Marias" deveriam habitar o coração dessa Maria, para que ela fosse capaz de amar tanto? Uma mulher simples que, com toda humildade gostava de ajudar.

Quando via na TV algum programa que mostrasse a história de alguém passando por necessidades, Maria já ia logo consultando suas economias. Se podia, ajudava! Ajudava sem distinção, na maior discrição, sem fazer alarde.

Gostava de fazer suas caminhadas, sozinha pelo bairro. Não era mulher de luxos, não ligava para viagens, gostava mesmo era de estar junto de sua família. Maria teve cinco filhos, Cláudio, Cláudia, Carlos, Leila e Leda.

A casa era movimentada pela presença dos muitos netos: José Claudio, Lucas, João Victor, Alecsander, Antony, Layane, Carla, Duda, Debora, Matheus, Bruno, Cecília e Arthur. Uma galera mais que animada, que está louca de saudade da Vó Mariquinha. Não apenas porque ela gostava de lhes fazer todas as vontades; mas, porque ela era realmente um doce de vovó.

"Minha mãe fazia o melhor bife que eu já comi na vida!", lembra a filha Cláudia, que conta ainda que outro dia tentou fazer igual, mas fracassou completamente! Há suspeitas de que Dona Maria usasse algum temperinho secreto... devia ser o amor que ela dedicava a cada cuidado com seus filhos e netos.

Foi uma filha amorosa que cuidou dos pais até o final. Ambos faleceram também em 2020; o pai em janeiro e mãe em março. A família luta para compreender a perda seguida dos entes queridos.

Uma mulher fantástica, presente na vida dos filhos e que gostava de afirmar seu amor por eles. A avó superprotetora, que moveria céus e terras se preciso fosse para realizar o desejo de um neto ou neta. Vai fazer muita falta essa "mocinha independente", que colocava a necessidade do outro sempre na frente da sua. Estará viva para sempre, em cada colo que ofereceu, em cada beijo que deu e em cada "eu te amo" que falou com todo o seu coração.