Mário Pires Santana

1946 - 2020

Ser humano grandioso. Fonte inesgotável de amor, sensibilidade e compromisso.

Um homem cheio de consciência e disposição. Desde cedo lutou pelo que acreditava, sempre conduzindo a vida com muita sabedoria. Apaixonado por futebol, dono de um coração gigante e colecionador de momentos épicos.

Foi engenheiro químico por formação, mas era na escrita que se realizava. Jornalista e escritor, publicou livro, escreveu crônicas e manteve um blog onde manifestava todo seu compromisso e dedicação por Parnaíba.

Um profissional comprometido, que não importava a situação estava lá para cumprir com suas responsabilidades. Ele sabia o quão difícil fora a conquista da democracia, e por isso fazia questão de falar a verdade. Sempre esteve disposto a lutar por essa liberdade, inspirado nos versos de Belchior: “é para isso que se fez o seu braço, o seu lábio e a sua voz”.

Dono de uma sensibilidade inesgotável que o permitia enfrentar todas as dificuldades e ainda assim, ao final de cada ciclo, renascer com a humildade e capacidade de amar intactas. Um homem de muita fé, que trazia consigo experiências únicas: “eu tinha meus 13 pra 14 anos, foi bonito de ver, acompanhar, a fé de todos. Um acontecimento que serviu para fortalecer a minha crença”.

Era o caçula de sete irmãos. Aquele que cuidava e se preocupava com todos. Ao lado da querida Lia viveu, construiu e compartilhou. Frutos desse amor vieram a Marina e Marisa, suas filhas.

“Ele era um progressista, preocupado com as mazelas do nosso país. Até nos desentendíamos quando o assunto era política, mas a bondade falava mais alto. Pai amoroso, marido dedicado, avô de lindos netos. Tinha um orgulho enorme dessa família. Quem diria que te perderíamos de uma forma tão rápida, meu irmão? Te amamos até o último minuto e seguiremos te amando. Obrigada, querido Mário”, diz a irmã Maria da Glória.

Não há adjetivo o suficiente para atribuir ao legado que ele deixou. Sua humanidade continuará sendo inspiração. E abençoados são aqueles que puderam partilhar dos seus ensinamentos e sensibilidade. Jamais esquecidos.